Investimentos coletivos em empresas agro diversificam portfólio na economia real, caso da Flowins

A pequena Flowins com seu software de gestão e de soluções one-stop-shop para cafeicultores levantou R$ 686 mil em investimentos coletivos.

Ou seja, investidores apostaram no futuro do negócio, alocaram recursos em cotas, e vão recuperar o capital mais os dividendos gerados na frente. O agronegócio é um dos principais destinos.

Em estruturação e liderança na captação da SMU Investimentos, esse modelo, também conhecido por crowdfunding, revela uma característica em um mercado também classificado por “investimentos alternativos”.

Mesmo no boom da renda variável e agora da renda fixa, esse modelo conquistou espaço. Pode não competir muito diretamente com os bilhões deslocados em ações e em juros, mas arranha bastante em um cenário de interessados em diversificar a rentabilidade do capital.

E por mais que a classificação suscite dúvidas, algumas dessas alternativas são mais próximas da economia real, do que se classifica como alocar recursos no setor produtivo, como os private equity.

Inúmeras empresas foram ficando maduras com essa injeção de capital, regulamentada pela CVM, e o caso da Flowins é revelador.

Trata-se da segunda captação, em pouco mais de 12 meses, pelo mesmo instrumento de crowdfunding.

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Na esteira dessa descoberta, várias plataformas foram surgindo, com foco cada vez mais apurado em buscar parceiros do agronegócio, que necessitam de dinheiro para crescer e preferem esses caminhos do que a mesa do gerente de banco.

A Bloxs Investimentos, por exemplo, é uma das líderes desse mercado não tão mais alternativo assim.