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Já usou o Zoom nesta pandemia? Veja como estão as ações da empresa

06 dez 2021, 15:52 - atualizado em 06 dez 2021, 15:52
Zoom
Desde início de 2020, até chegar ao nível mais elevado, os papéis acumularam uma valorização de 726% (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

A pandemia gerou uma disputa entre as empresas de transmissão online, como Skype e Teams, mas foi a Zoom (Z1ON34) que parece ter saído na frente e ter sido a escolha de muitas empresas na transição do físico para o virtual.

“A empresa viu as vendas dispararem 326%, para US$ 2,6 bilhões em 2020, enquanto os lucros saltaram de apenas US$ 21,7 milhões em 2019 para US$ 671,5 milhões no ano passado, tornando a empresa umas das grandes vencedoras da pandemia”, destaca a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes.

E, como era de se esperar, as ações decolaram.

Desde início de 2020, até chegar ao nível mais elevado, os papéis acumularam uma valorização de 726%. Contudo, em 2021, o cenário não está muito favorável.

“O Zoom vem apresentando uma desaceleração e a ação acumula queda de quase -47% desde o começo do ano, à medida que a vacinação contra a Covid-19 avança e as pessoas e passaram a realizar mais atividades presenciais”, aponta a estrategista da XP, Jennie Li.

Apesar do recuo, a companhia acumula uma alta de 179% desde o início de 2020, e cerca de +193% desde sua estreia na Nasdaq em 2019.

“Ainda assim, uma parte do mercado espera que o Zoom continue criando oportunidades de crescimento à medida que o modelo híbrido de trabalho e estudo deve continuar uma tendência”, aponta Li.

Ela ressalta que a empresa lançou recentemente uma plataforma de eventos que pode hospedar conferências em grande escala, juntamente com o Zoom Phone e Zoom Rooms que ajuda a companhia a competir melhor com outras plataformas rivais como o Microsoft Teams, Cisco, Webex e Slack.

“Por fim, o surgimento da nova variante do coronavírus, Ômicron, pode acabar se beneficiando a empresa também, uma vez que, diante da possibilidade de novas restrições de mobilidade para controlar o vírus, os serviços prestados pelas grandes vencedoras da pandemia podem voltar a serem requisitados em grande escala”, conclui.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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