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Louis Dreyfus promove Gelchie a CEO com aposentadoria de McIntosh

10 jul 2020, 14:03 - atualizado em 10 jul 2020, 14:03
Margarita Louis-Dreyfus
Margarita Louis-Dreyfus também já se disse aberta a vender uma fatia da companhia a investidores externos (Imagem:REUTERS/Philippe Laurenson)

A empresa de commodities agrícolas Louis Dreyfus Company (LDC) afirmou nesta sexta-feira que o CEO Ian McIntosh decidiu se aposentar em setembro e que Michael Gelchie, atualmente chefe operacional (COO), vai substituí-lo.

Veterano na empresa, McIntosh assumiu o cargo de presidente-executivo em 2018, em meio a uma reorganização administrativa sob o comando de Margarita Louis-Dreyfus, acionista majoritária da empresa de propriedade familiar, que existe há 169 anos.

Já Gelchie foi promovido a COO no ano passado, para chefiar o programa de corte de custos da LDC em resposta a uma queda nos lucros, pela qual a empresa culpou as tensões comerciais internacionais e a epidemia de peste suína africana na China.

“Sob sua liderança operacional como COO, a LDC trabalhou efetivamente em meio à pandemia de Covid-19 para continuar a fornecer de forma segura para clientes e consumidores em todo o mundo, e atingiu uma performance muito melhor no primeiro semestre deste ano”, disse Margarita Louis-Dreyfus, que preside o conselho do grupo, em comunicado.

Gelchie trabalhou na LDC entre 1990 e 2010, em cargos de operações e investimentos.

Ele voltou ao grupo em 2019 como chefe da unidade de café, antes de assumir a posição de COO no final do ano passado.

Ele atuará como vice-presidente-executivo até assumir o cargo de CEO em 1º de outubro, disse a LDC.

McIntosh, por sua vez, atuou na LDC por 34 anos, tendo assumido o papel de CEO após a inesperada saída de seu antecessor, Gonzalo Ramirez Martiarena, ao lado do então diretor financeiro, Armand Lumens.

A Dreyfus é a letra “D” do chamado quarteto “ABCD” de grandes tradings de commodities agrícolas do mundo, que também inclui Archer Daniels Midland, Bunge e Cargill.

Como seus pares, a empresa tem revisado posições na cadeia de alimentos em resposta à queda nos lucros no comércio e transporte de produtos agrícolas.

Margarita Louis-Dreyfus também já se disse aberta a vender uma fatia da companhia a investidores externos, depois que foi obrigada a realizar custosas compras de participações minoritárias de familiares no grupo.

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