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Lucro líquido da Eletrobras (ELET3) tem queda de 45% no 2T22

13 ago 2022, 9:39 - atualizado em 13 ago 2022, 9:39
Eletrobras
A Eletrobras somou R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2022. (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Eletrobras (ELET3) registrou queda de 45% em seu lucro líquido no segundo trimestre de 2022. De acordo com documento enviado ao mercado na sexta-feira (12), a empresa fechou o trimestre passado em R$ 1,4 bilhão ante lucro líquido de R$ 2,5 bilhões registrado no mesmo período de 2021.

Considerando os dois primeiros trimestres do ano, a Eletrobras somou R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2022 – 1% abaixo do que havia sido apresentado nos primeiros seis meses do ano passado.

Em relação à receita líquida, a Eletrobras teve aumento de 19%, passando de R$ 7,435 bilhões no 2T21, para R$ 8,856 bilhões no 2T22.

Já o Ebtida ajustado apresentou crescimento de 6%, passando de R$ 4,599 bilhões para R$ 4,861 bilhões

“A companhia teve um efeito positivo decorrente do impacto dos registros dos eventos de privatização, no montante total de R$ 742 milhões, além de R$ 454 milhões de ganho pela venda de sua participação na CEEE-T”, afirmou.

O documento aponta que a receita líquida foi influenciada pela melhor performance nos contratos bilaterais e pelo reajuste anual das receitas de transmissão, cuja base de ativos foi ampliada no ciclo 21/22 pelo reperfilamento da RBSE.

O resultado trimestral foi impactado, negativamente, pela provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 890 milhões, em função do aporte de capital realizado por Furnas na SPE Santo Antônio Energia (em junho de 2022); pelo registro de PCLD, que somou R$ 694 milhões, influenciado pela inadimplência da distribuidora Amazonas Energia, em especial no que se refere à dívida financeira com a holding; e pela variação cambial negativa de R$625 milhões no trimestre, devido à exposição de dívida da empresa em dólar.

O resultado no segundo trimestre de 2022 já considera os efeitos contábeis da segregação da Eletronuclear, que deixou de ser uma empresa controlada pela Eletrobras, assim como a venda da participação acionária detida na Itaipu Binacional e a celebração dos novos contratos de concessão de geração decorrentes da privatização.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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