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Margens da NotreDame seguirão pressionadas, mas não se preocupe: impacto é transitório

13 maio 2021, 15:03 - atualizado em 13 maio 2021, 15:03
NotreDame Intermédica
Segundo a XP Investimentos, pressão vai continuar ao longo do primeiro semestre do ano (Imagem: NotreDame Intermédica/Linkedin)

A NotreDame Intermédica (GNDI3) reportou um crescimento robusto em receita com o aumento do número de beneficiários de planos de saúde no primeiro trimestre, mas viu suas margens pressionadas em função da maior sinistralidade (78%), destacou a XP Investimentos.

Na avaliação da corretora, a pressão vai continuar ao longo do primeiro semestre. De acordo com Vitor Pini, analista de Saúde e Educação da XP, 2021 deve seguir como um ano difícil em termos de margens quando comparado a 2020, visto que boa parte do ano passado foi positivamente afetada por menores custos devido ao adiamento de procedimentos eletivos.

No entanto, o impacto é transitório e não deve prejudicar a trajetória de crescimento orgânico da companhia.

“[A NotreDame] deve ser capaz de reduzir estruturalmente a sinistralidade em breve”, disse Pini.

A Ágora Investimentos foi da mesma opinião. Segundo os analistas Fred Mendes e José Cataldo, a companhia deve ver sua sinistralidade voltar aos níveis pré-pandemia passados os efeitos mais severos da Covid-19 e com a adição de sinergias de aquisição.

O Safra destacou que o cenário atual é bastante atípico. Para o banco, o que vale olhar agora é a atratividade da ação no longo prazo, apoiada na forte execução da NotreDame e do ambiente favorável que pode surgir a partir da combinação de negócios com a Hapvida (HAPV3).

A XP e a Ágora reiteraram a recomendação de compra para a ação da NotreDame, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 117 e R$ 88. O Safra reforçou a classificação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e o preço-alvo de R$ 113,74.

A NotreDame registrou no primeiro trimestre do ano prejuízo de R$ 27,9 milhões, revertendo os ganhos no valor de R$ 160,4 milhões reportados em igual período de 2020.

Em termos ajustados, a companhia apresentou lucro de R$ 27,9 milhões, queda expressiva de 86,6% na comparação ano a ano.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu mais da metade e totalizou R$ 189,3 milhões, enquanto a receita líquida cresceu 13,4%, a R$ 2,9 bilhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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