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Marisa (AMAR3) abaixo de R$ 1 e plano para a privatização da Sabesp (SBSP3); veja destaques

11 abr 2023, 9:07 - atualizado em 11 abr 2023, 9:08
Marisa
Companhia engatou diversos processos de reestruturação nos últimos anos.(Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O ofício emitido pela B3 acerca das ações da Lojas Marisa (AMAR3), negociadas abaixo de R$ 1, e o plano do governo de São Paulo para a privatização da Sabesp (SBSP3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (11).

De acordo com a operadora da Bolsa, no período de 9 de fevereiro de 2023 e 24 de março de 2023, as ações ordinárias de emissão da Marisa permaneceram cotadas abaixo de R$ 1 a unidade.

A B3 pediu que a empresa reportasse os procedimentos e o cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação das ações de sua emissão, tomando as medidas cabíveis para enquadrar a cotação de suas ações acima de R$ 1 até 27 de setembro de 2023 ou até a data da primeira assembleia geral convocada após o recebimento desta notificação, o que ocorrer primeiro.

A varejista disse que acredita que os resultados do seu novo plano de reestruturação devem ser suficientes para “os investidores no mercado acionário reconhecerem o valor implícito e elevarem a cotação das ações acima de R$ 1”.

Ao longo dos últimos anos, a companhia engatou diversos processos de reestruturação, levando a uma série de mudanças no quadro da diretoria executiva – movimento bem parecido com o que a varejista está vivendo atualmente.

Sabesp

O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta segunda-feira (10) que uma possível privatização da Sabesp não implica na venda total da participação societária do Estado na empresa de saneamento.

Tarcísio lembrou que 49,7% do capital da companhia já é privado e que, com a desestatização, o governo deve deixar de ser acionista majoritário, mas mantendo “participação relevante”.

Outros destaques

Light (LIGT3) entrou com uma medida cautelar exigindo a suspensão temporária de “certas obrigações financeiras”. A companhia não especificou quais dívidas estão envolvidas. Além disso, a empresa elétrica quer a instauração de procedimento de mediação coletiva com as partes em torno das obrigações financeiras.

Taesa (TAEE11) disse, após pedido de esclarecimentos feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que, até o momento, não há qualquer decisão formal da companhia sobre a oferta de ações noticiada pela imprensa.

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings rebaixou a nota de crédito de emissor da CVC (CVCB3) na Escala Nacional Brasil e o rating da quarta emissão de debêntures senior unsecured da empresa na mesma escala de “brCC” para “D”.

*Com informações de Estadão Conteúdo

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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