AgroTimes

Milho e soja saltam em Chicago diante de clima desfavorável na América do Sul

02 mar 2021, 19:42 - atualizado em 03 mar 2021, 7:14
Milho
É esperado que todas essas preocupações com a oferta sul-americana eventualmente façam com que a China compre mais milho dos EUA  (Imagem: Pixabay)

Os contratos futuros de milho, soja e trigo negociados em Chicago avançaram nesta terça-feira, revertendo perdas da sessão anterior, diante de preocupações com o clima desfavorável para a safra em importantes regiões produtoras da América do Sul.

Operadores têm observado os efeitos do calor e da seca na Argentina e das chuvas no Brasil, em meio a temores com potenciais perdas de rendimento.

Os países competem com os Estados Unidos por embarques para importadores como a China, e as ofertas norte-americanas apertaram desde que o país asiático acelerou seu ritmo de compras.

“O calor na Argentina ainda é preocupante e há temores com uma extensão do período chuvoso no Brasil, causando mais preocupações de oferta”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa.

“É esperado que todas essas preocupações com a oferta sul-americana eventualmente façam com que a China compre mais milho dos EUA no período de primavera-verão (do Hemisfério Norte)”, acrescentou.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de 6,75 centavos de dólar, a 5,45 dólares por bushel, após tocar o menor nível desde 11 de fevereiro. No mês passado, o vencimento mais negociado atingiu o mais alto patamar desde junho de 2013, por preocupações com as ofertas apertadas.

A soja saltou 21,25 centavos, para 14,1250 dólares o bushel. Na semana passada, a oleaginosa atingiu o maior valor desde junho de 2014, a 14,4575 dólares.

Já o trigo avançou 16 centavos, a 6,6625 dólares/bushel, depois de atingir o menor nível desde 18 de fevereiro no início da sessão.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.