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Minerador da Ethereum devolve US$ 22 milhões da taxa de gás à Bitfinex

29 set 2021, 9:20 - atualizado em 29 set 2021, 9:25
Bitfinex
A taxa de gás milionária foi totalmente devolvida à corretora cripto, em três transações (Imagem: Bitfinex/Divulgação)

Nessa segunda-feira (27), um endereço ligado à corretora cripto Bitfinex pagou, erroneamente, 7.626 ethers (ETH) – cerca de US$ 22,3 milhões na atual cotação – para realizar uma transação de US$ 100 mil em tether (USDT).

Conforme noticiado pelo Decrypt, logo após o erro, o pool de mineração devolveu a taxa à carteira da corretora cripto, em três transações de 1 ETH, 7.385 ETH e 240 ETH, respectivamente.

O minerador responsável pela validação da transação é anônimo, porém, de acordo com o rastreador Etherscan, o endereço ligado ao minerador está entre os dez maiores da rede e corresponde a 3,1% de toda a taxa de hashes da Ethereum.

Segundo o Decrypt, a corretora descentralizada (DEX, na sigla em inglês) DeversiFi escreveu como agradecimento, em um tuíte: 

Obrigada ao minerador do bloco 13307440, o qual podemos confirmar ter devolvido 7.626 ETH que foram pagos incorretamente como taxa de gás.

DeversiFi foi criada a partir da Bitfinex, em 2019. Apesar de parecerem ser duas corretoras distintas, o recente evento mostrou que a DeversiFi ainda tem acesso a, no mínimo, uma das carteiras da Bitfinex, a fim de auxiliar na redução de custos de transação.

De quem foi o erro: Bitfinex ou DeversiFi?

De acordo com o Decrypt, a DEX anunciou em sua página no Twitter que: “Na manhã de 27 de setembro, uma transação de depósito foi feita usando a carteira de hardware da principal interface de usuário da DeversiFi, com uma taxa de gás erroneamente alta.”

Um porta-voz da Bitfinex confirmou ao Decrypt que a transação pertencia à DeversiFi. Segundo ele, a transação era para depositar fundos na solução de segunda camada da corretora descentralizada. O porta-voz acrescentou também que a DeversiFi confirmou que irá solucionar a questão.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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