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Moeda digital dos EUA poderá preservar a supremacia do dólar, diz BofA (BOAC34)

25 jan 2022, 8:55 - atualizado em 25 jan 2022, 8:55
Bank of America BofA
O relatório da instituição financeira aponta que o banco espera que uma CBDC dos Estados Unidos seja emitida entre 2025 e 2030 (Imagem: Reuters/Mike Blake)

Conforme noticiado pelo Decrypt, o Bank of America (BOAC34) afirmou nessa semana que as moedas centrais emitidas por bancos centrais (CBDCs) são “a evolução inevitável das moedas eletrônicas atuais”, e uma delas poderá ser lançada nos Estados Unidos em 2025.

Em um relatório, a instituição financeira disse que uma CBDC se diferenciaria de uma moeda digital disponível ao público geral, pois seria uma responsabilidade do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, o que não implicaria em risco de crédito nem liquidez à moeda.

Segundo o Decrypt, o Bank of America também afirmou que os Estados Unidos se beneficiariam de uma CBDC, pois esta poderá manter o dólar como moeda de reserva mundial. Porém, o BofA não detalhou como o dólar digital poderia fazer isso.

O relatório da instituição financeira aponta que o banco espera que uma CBDC dos Estados Unidos seja emitida entre 2025 e 2030.

Dentre os benefícios indicados pelo BofA de uma CBDC, estão: a preservação do status do dólar como moeda de reserva mundial, melhorias de pagamentos internacionais, aumento da inclusão financeira e alavancagem de novos casos de uso.

De acordo com o Decrypt, o relatório do banco não trata somente dos benefícios de uma CBDC. Alguns riscos de uma moeda digital apontados pelo BofA incluem aumento de risco de liquidez do sistema financeiro, caso depósitos de bancos comerciais sejam convertidos em CBDC.

Ou seja, poderá haver falta de dinheiro, caso clientes de um banco decidam, repentinamente, tornarem seu dinheiro digital.

Outro risco indicado pelo Bank of America está relacionado à eficácia da implementação de políticas monetárias. Para o BofA, uma CBDC americana poderá mudar o modo como o Fed imprime e injeta dinheiro para estimular a economia.

Segundo o Decrypt, o banco sugere, em seu relatório, que os Estados Unidos teriam de criar uma CBDC que protegesse a privacidade, que fosse intermediada – ou seja, o setor privado teria de oferecer produtos para a reserva dessa moeda – e transferível.

Por fim, o dólar digital teria de ter mecanismos de verificação de identidade, a fim de evitar crimes. 

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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