Ibovespa Morning Times: Depois do CMN, investidores esperam PCE para sextar no último pregão do semestre
O mercado já pode riscar mais um evento da agenda. Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a meta de inflação em 3%, com limite de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, pelos próximos três anos.
Além disso, o grupo confirmou os planos de substituição do ano-calendário por uma meta contínua. A princípio, o novo modelo começa a valer a partir de 2025.
- BB Seguridade (BBSE3) não vive seu melhor momento na bolsa, com ações caindo cerca de 8% no ano: É hora de fugir? Veja aqui a recomendação dos analistas da Empiricus Research. Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado no Giro do Mercado, de segunda a sexta-feira, às 12h.
No entanto, ainda não está claro de quanto tempo será essa meta; o ministro Fernando Haddad chegou a falar em 24 meses. Além disso, o governo também deve publicar um decreto presidencial com os detalhes de como funcionará a prestação de contas sobre o cumprimento da meta.
Apesar das dúvidas, a certeza de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai tentar elevar a meta em uma tentativa de interferir no rumo da Selic trouxe alívio. Os economistas já começam a apostar em um corte mais agressivo na taxa básica de juros, de 0,50 pp em agosto.
LEIA MAIS
- Juros: CMN mantém meta em 3% para 2026; Haddad anuncia meta de inflação contínua a partir de 2025
- Por que elevar a meta de inflação não é uma boa ideia?
No mercado internacional, as expectativas são em relação ao Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) nos Estados Unidos.
Nas projeções dos economistas, o índice inflacionário preferido do Federal Reserve deve subir 0,4% em maio. Já a taxa anualizada deve ficar em 4,7%.
Os números podem dar uma luz de que caminho o Fed deve seguir. Nos últimos dias, Jerome Powell deixou claro que a inflação segue pressionando a economia americana e que novas altas de juros serão necessárias. Apesar da pauta no aperto monetário na reunião de junho, pelo menos dois novos reajustes são esperados.
LEIA MAIS
Com isso, os futuros de Wall Street começar a sexta no positivo. As bolsas asiáticas fecharam mistas, já as europeias disparam no último pregão do semestre.
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta sexta-feira (30)
Bolsas asiáticas (mercado fechado)
- Tóquio – Nikkei: -0,14%
- Hong Kong – Hang Seng: -0,10%
- China – Xangai: +0,62%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres – FTSE100: +0,67%
- Frankfurt – DAX: +1,08%
- Paris – CAC 40: +1,08%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: +0,49%
- S&P 500: +0,37%
- Dow Jones: +0,28%
Commodities
- Minério de ferro: -0,72%, a US$ 113,23
- Petróleo – Brent: +0,55%, a US$ 74,75 o barril
- Petróleo – WTI: +0,52%, a US$ 70,22 o barril
Boa sexta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!
![[Conteúdos gratuitos] Assista ao Giro do Mercado, ao Carreiras e Afins e outros programas exclusivos em nosso Youtube](https://media.moneytimes.com.br/uploads/2024/01/banner-html-28.png)
Mais Notícias
