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MRV: desempenho da americana AHS ofusca operações brasileiras no 4º trimestre

15 jan 2021, 13:18 - atualizado em 15 jan 2021, 13:18
MRV
Segundo o BTG Pactual, o desempenho das operações da MRV no Brasil, seu “core business”, foi ofuscado pela americana AHS Residential, adquirida pela construtora brasileira no início de 2020 (Imagem: LinkedIn/MRV)

A MRV (MRVE3) apresentou mais um resultado operacional sólido, na avaliação da XP Investimentos. As vendas foram o destaque da prévia do quarto trimestre de 2020, tendo chegado a R$ 2 bilhões.

Em relação aos lançamentos, a companhia encerrou o trimestre com R$ 2,1 bilhões em empreendimentos lançados, o que representa um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e queda de 10,2% no comparativo anual. No acumulado, os números mostraram avanço na comparação ano a ano, mas ficaram abaixo do esperado. De acordo com a empresa, isso se deve principalmente aos impactos causados pela pandemia de Covid-19, em especial no primeiro semestre.

Segundo a XP, os números reforçam a tese de que o segmento residencial de baixa renda consegue mostrar resiliência nos cenários mais adversos, como o atual. A Guide Investimentos também viu a prévia com bons olhos e disse que a MRV se posiciona de forma positiva para os próximos meses com a chegada da vacina.

Já para o BTG Pactual (BPAC11), o desempenho das operações no Brasil, que são o “core business” da MRV, foi ofuscado pela americana AHS Residential, adquirida pela construtora brasileira no início de 2020.

“Como esperado, a AHS contribuiu positivamente para os números operacionais e o fluxo de caixa no trimestre, com (i) R$ 296 em vendas (o projeto Deering Groves em Miami foi totalmente vendido), e (ii) fluxo de caixa líquido de R$ 93 milhões (o que é sólido, uma vez que as operações estão crescendo)”, destacaram os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Antonio Martins.

O BTG pretende revisar os números do modelo de investimento da MRV. O banco decidiu manter por ora a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 23.

A XP também tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 23 para o papel.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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