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MRV (MRVE3) ou Tenda (TEND3)? BBI diz qual ação tem potencial de alta ‘mais tangível’ no curto prazo, após queda de 30% no ano

19 jan 2024, 16:09 - atualizado em 19 jan 2024, 16:09
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MRV ou Tenda? Uma ação tem potencial de upside mais tangível no curto prazo, segundo BBI (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

O Bradesco BBI ajustou as estimativas de MRV (MRVE3) e Tenda (TEND3), após fortes quedas em janeiro, motivadas por notícias de resultados mais fracos para 2024-25, que fizeram as ações acumularem perdas de aproximadamente 30% cada em 2024.

Com o ajuste nas teses, os preços-alvo para MRVE3 e TEND3 caíram a R$ 15 e R$ 18, respectivamente. No entanto, a recomendação de compra foi reiterada para ambos os papéis.

Na avaliação do banco, o corte de aproximadamente 22% no lucro por ação (LPA) estimado está “mais do que incorporado no desempenho recente do preço das ações”.

“Apesar de um corte acentuado no lucro por ação estimado para 2024 (cerca de 50% em média), nossa tese de investimento, que mostra um aumento significativo, permanece estruturalmente a mesma para Tenda e MRV, com base nas estimativas de lucro por ação para 2025 e além”, explicam Bruno Mendonça, do BBI, e Wellington Lourenço, da Ágora Investimentos, em relatório divulgado nesta sexta-feira (19).

Segundo o BBI, entre MRV e Tenda, a disputa pela preferência é acirrada, mas a instituição acredita que a Tenda tem um upside (potencial de alta) “mais tangível” no curto prazo, com desconto P/L (Preço/Lucro) maior para 2025 e “confiando mais na evolução de seus projetos MCMV e sendo menos dependente da imprevisibilidade macroeconômica dos EUA”.

Porém, no geral, os analistas seguem otimistas com as perspectivas para a construção de moradias de baixa renda em 2024.

“Esperamos que a dinâmica positiva do faturamento e da margem bruta seja a principal alavanca para todos os nomes, com alavancagem operacional significativa para o lucro por ação da Tenda e da MRV em 2025 e além, desbloqueando, em última análise, o potencial de valorização que atualmente está sendo severamente questionado pelo mercado”, comenta o BBI.

Do setor, a Direcional (DIRR3) segue como a principal escolha da casa, visto que apresenta o melhor equilíbrio risco-retorno, de acordo com o BBI.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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