Bilionários

Musk, Zuckerberg e outros: Inflação nos EUA faz fortunas dos bilionários caírem em US$ 93 bilhões

14 set 2022, 16:24 - atualizado em 14 set 2022, 16:24
Dólar
Em agosto, o índice de preços ao consumidor dos EUA acumulou alta de 8,3% em 12 meses (Imagem: unsplash/@alexandratimis)

Mesmo impactando expressivamente os mais pobres, a inflação norte-americana está abalando as fortunas dos maiores bilionários dos EUA.

Esses magnatas perderam nesta terça-feira (13), de acordo com a agência de notícias Bloomberg, US$ 93 bilhões em ações (cerca de R$ 482 bilhões na cotação atual).

Está foi a nona pior perda diária de todos os tempos para os bilionários, que sentem, juntamente com os mercados, a alta inflacionária.

Em agosto, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acumulou alta de 8,3% em 12 meses.

Bezos, Musk, Zuckerberg e outros: Perdendo alguns bilhões

Com a maior queda entre as registradas pelo Bloomberg Billionaires Index, a riqueza de Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon, caiu US$ 9,8 bilhões.

Já o patrimônio líquido do homem mais rico do mundo, o CEO da Tesla e da SpaceX Elon Musk, caiu US$ 8,4 bilhões.

As fortunas de Mark Zuckerberg, Larry Page, Sergey Brin e Steve Ballmer caíram mais de US$ 4 bilhões, enquanto Warren Buffett e Bill Gates perderam US$ 3,4 bilhões e US$ 2,8 bilhões, respectivamente.

Em 2022, Zuckerberg, CEO da Meta Platforms Inc., perdeu US$ 65,8 bilhões, ocupando a vigésima posição do índice. Já, ocupando a 39ª posição da listagem, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, perdeu US$ 64,9 bilhões.

Na visão anual, ambos estão entre os que apresentaram, até o momento, as maiores perdas de patrimônio. No geral, as 500 pessoas mais ricas do mundo valem cerca de US$ 1,2 trilhão a menos do que no início do ano.

O mercado de ações nos EUA e a perda para os bilionários

As grandes perdas diárias refletem a ampla liquidação no mercado de ações dos EUA, pois os investidores apostam que os dados do índice de preços ao consumidor que chegaram acima do esperado farão com que o Federal Reserve (Fed) aumente as taxas de juros de forma mais agressiva.

O S&P 500 – índice do mercado de ações que reúne as 500 maiores empresas do mundo listadas e domiciliadas nas principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos, a NYSE e a Nasdaq – caiu 4,4%, a maior queda desde junho de 2020.

Enquanto o índice Nasdaq 100, relaciona as 100 maiores empresas listada na Nasdaq, caiu 5,5%, o maior desde um declínio de mais de 12% em março de 2020.

Mas, se os dias estão difíceis para o mercado, eles também estão para os magnatas.

No mês passado, o mesmo grupo de bilionários dos EUA perdeu US$ 78 bilhões em um dia após um discurso de oito minutos do presidente do Fed, Jerome Powell.

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Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
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