Saúde

Não adianta Estados vacinarem grupos fora da orientação do PNI, diz Queiroga

25 ago 2021, 17:35 - atualizado em 25 ago 2021, 17:35
Queiroga
Se seguirmos o que o PNI define, é a garantia que vamos ter um sucesso ainda maior do que já temos no momento (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Em um recado a governadores, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira que não adianta Estados decidirem por conta própria quais grupos vão receber vacinas contra Covid-19 sem seguir a orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI), chegando inclusive a falar que não vale “demagogia vacinal”.

“Se seguirmos o que o PNI define, é a garantia que vamos ter um sucesso ainda maior do que já temos no momento”, disse.

“Se cada um quiser criar um regime próprio, o Ministério da Saúde lamentavelmente não conseguirá entregar essas doses”, emendou.

Em entrevista no Ministério da Saúde, Queiroga destacou ainda que não vale Estados recorrerem à Justiça porque juízes não vão assegurar doses que não existem. Segundo ele, o Brasil é uma só nação, um só povo.

Estados como Rio de Janeiro e São Paulo têm adotado um esquema de vacinação diferente do preconizado pelo Ministério da Saúde e já chegaram a interromper a vacinação em dados momentos alegando falta de remessas de doses pelo governo federal.

Queiroga disse que o foco do governo é concluir até outubro o ciclo vacinal com duas doses de todos os brasileiros –antes a previsão era dezembro com o objetivo de evitar a proliferação da variante Delta.

Segundo o ministro, há pesquisas que mostram que a variante pode atacar mais pessoas vulneráveis e idosos. Ele anunciou uma dose de reforço terceira dose para essas pessoas.

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