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Nissan processa Ghosn em US$ 95 mi por danos financeiros

13 nov 2020, 14:55 - atualizado em 13 nov 2020, 14:55
Carlos Ghosn
Os promotores, que prenderam Ghosn há dois anos, o acusam de ocultar o equivalente a 88,6 milhões de dólares em compensações financeiras (Imagem: REUTERS/Mohamed Azakir)

Os problemas jurídicos do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, aumentaram nesta sexta-feira com o início de um julgamento civil em Yokohama, Japão, onde a empresa pede em um processo 10 bilhões de ienes (95 milhões de dólares) por danos.

“As ações judiciais iniciadas hoje fazem parte da política da Nissan de responsabilizar Ghosn pelos danos e perdas financeiras incorridas pela empresa devido à (sua) má conduta”, disse a Nissan em comunicado.

Ghosn, que também comandava a montadora francesa Renault, está no Líbano desde janeiro, depois de fugir do Japão antes de ser julgado. Ele nega qualquer irregularidade.

Os promotores, que prenderam Ghosn há dois anos, o acusam de ocultar o equivalente a 88,6 milhões de dólares em compensações financeiras, enriquecendo-se às custas da Nissan por meio de pagamentos de 5 milhões de dólares a uma concessionária de automóveis no Oriente Médio e transferência temporária de perdas financeiras pessoais para os livros da montadora.

O “processo civil da Nissan é uma extensão da investigação interna extremamente irracional com intenções sinistras por parte da administração da Nissan e as prisões e acusações injustificadas pelos promotores públicos”, disse Ghosn em comunicado por e-mail.

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