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11 dicas para encarar março: a carteira ideal de 27 analistas

09 mar 2020, 18:13 - atualizado em 10 mar 2020, 12:45
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Carteira: analistas escolheram papéis mais resistentes à turbulência mundial (Imagem: Unsplash/@Chris Liverani)

Sim, é verdade: as bolsas de todo o mundo estão derretendo, diante do avanço do coronavírus e, agora, da briga entre russos e árabes para determinar quem manda no mercado mundial de petróleo. Por aqui, a B3 é pressionada, ainda, pelo PIB decepcionante de 2019, divulgado na semana passada.

O resultado é a tempestade perfeita que levou Ibovespa, nesta segunda-feira (9), à maior queda diária desde 1998.

Mas, como lembra o analista Guilherme Volcato, a hora de ter ganância para lucrar é agora, quando a queda generalizada abre uma janela de oportunidades para adquirir boas ações, com fundamentos sólidos, a preços bem baratos.

Além disso, os analistas já incorporaram, aos seus cenários, os potenciais impactos dos recentes problemas enfrentados pelo mercado. A maioria optou por uma posição cautelosa e reforçou a aposta em ações que dependem menos do mercado externo – como o setor elétrico e concessionárias púbicas.

Ao mesmo tempo, a busca por boas small caps continua – e a dispersão das recomendações mostra quanto os analistas querem sair do lugar comum para oferecer bons retornos aos clientes. De qualquer modo, há uma preferência por alguns papéis.

Para os mais conservadores, empresas que pagam bons dividendos e fundos de investimento imobiliário servem como uma blindagem contra as fortes oscilações das últimas semanas – e das próximas.

Resistência

É esse mix de boas oportunidades com cautela que a Carteira Money Times* procura refletir. Com base no levantamento de 27 carteiras fundamentalistas de ações, 17 carteiras de dividendos, 19 de fundos imobiliários e dez de small caps, apontamos os ativos mais indicados para março.

Taesa: um dos papéis mais resistentes da última edição da Carteira Money Times continua no radar dos analistas (Imagem: Facebook)

Publicada em 07 de fevereiro, a última edição da Carteira Money Times* acumulou perda de 13,02% até a última sexta-feira (6). No mesmo período, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, recuou 13,86%, de 113.769 para 97.996 pontos.

Os ativos mais resilientes da última carteira foram as ações ordinárias da B3 (B3SA3) e as units da Taesa (TAEE11), com quedas de 3,3% e 2,4%, respectivamente. Já as preferenciais da Petrobras (PETR4) lideraram a desvalorização, com um tombo de 21%.

Veja, a seguir, os ativos mais recomendados pelos analistas para março.

Ticker Empresa/Fundo Origem Indicações Peso %)
PETR4 Petrobras Mensal 15 15
BBDC4 Bradesco Mensal 10 10
JBSS3 JBS Mensal 10 10
LREN3 Lojas Renner Mensal 10 10
B3SA3 B3 Mensal 9 9
ITUB4 Itaú Unibanco Mensal 9 12
VALE3 Vale Mensal 9 9
TAEE11 Taesa Dividendos 8 8
SAPR11 Sanepar Small caps 5 5
TRIS3 Trisul Small caps 5 5
XPML11 XP Malls FII Fundos Imobiliários 10 10
Total 100 100

*Disclaimer

A Carteira Money Times é um apanhado de informações extraída das carteiras recomendadas e sugeridas de corretoras, casas de análise e publicadoras de conteúdos financeiros. Ou seja, trata-se de dados públicos. Selecionamos as 10 ações mais indicadas no mês. Em caso de empate, todas as ações são incluídas e o peso é dividido. Isso elimina qualquer tipo de seleção por parte da nossa redação.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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