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O motivo por trás das altas para Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) nesta terça (5)

05 set 2023, 17:22 - atualizado em 05 set 2023, 17:34
Cana-de-açúcar raízen são martinho
O açúcar com contrato para novembro na bolsa de Nova York (ICE Futures) avançou 3,26%, aos US$ 0,26; o que mexe com Raízen e São Martinho? (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As ações da Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) avançavam 4,44% e 2,39%, respectivamente, por volta de 16h51 desta terça-feira (5).

Há duas semanas, as ações subiram após a Índia anunciar um bloqueio nas exportações de açúcar. Em agosto, inclusive, a São Martinho liderou as altas entre as empresas listadas na B3.

O que motiva o avanço da Raízen e São Martinho?

Na visão de Luis Novaes, da Terra Investimentos, a alta pode estar relacionada com a alta expressiva do petróleo no mercado internacional, assim como a perspectiva positiva para venda do açúcar.

O açúcar com contrato para novembro na bolsa de Nova York (ICE Futures) avançou 3,26%, aos US$ 0,26, nesta terça.

“A Rússia e Arábia Saudita estenderam o corte de oferta do petróleo até o fim do ano, com objetivo de manter os preços elevados. Como consequência do aumento do petróleo no mercado internacional, os preços dos combustíveis fosseis aumentam, tornando o etanol mais competitivo. Com os preços de ambas as commodities em alta, os resultados tendem a se tornarem melhores e os preços dos ativos sobem por conta disso”, explica.

Portanto, o petróleo Brent para novembro, negociado na ICE, fechou com ganhos de 1,17% (avanço de US$ 1,04), a US$ 90,04 o barril.

O produto não registrava preços tão altos no fechamento desde novembro de 2022.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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