Economia

O que está mexendo com os mercados nesta tarde? Veja as principais notícias

11 jan 2021, 13:26 - atualizado em 11 jan 2021, 13:29
Mercados Ações Ibovespa
As principais bolsas internacionais registravam quedas, com investidores mais pessimistas com o crescimento de casos de Covid-19 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

1 – Ibovespa abre em baixa

Ibovespa (IBOV) abriu em baixa nesta segunda-feira, uma vez que os investidores indicavam preferência por embolsar ganhos após recordes recentes de alta.

À 13h15, o índice caia 1,23%, a 123.495 pontos.

As principais bolsas internacionais registravam quedas, com investidores mais pessimistas com o crescimento de casos de Covid-19, que já superavam 90 milhões confirmados em todo mundo.

A China confirmou o ressurgimento do vírus em várias regiões, obrigando o país retomar o lockdown em várias localidades para conter a doença.

2 – Dólar bate máximas em 2 meses contra real

dólar começou a semana em forte alta, rompendo uma resistência atrás da outra e superando 5,50 reais, nas máximas em dois meses, reflexo de ajuste negativo em ativos de risco no exterior por temores sobre a pandemia de Covid-19 e a recente alta nos juros de mercado nos Estados Unidos.

O dia é de correção em vários ativos de risco, como bolsas, moedas emergentes e petróleo, depois de uma escalada recente que levou as duas primeiras classes de ativos a patamares recordes.

“Após uma primeira semana do ano de forte valorização, a sessão desta segunda-feira é de queda para as principais bolsas internacionais. Além de um movimento natural de realização, investidores monitoram a aceleração dos casos de coronavírus e a reta final do governo Trump“, disse o BTG Pactual digital.

3 – Preços do petróleo caem com novos lockdowns

Os preços do petróleo brent caíram até 1 dólar por barril nesta segunda-feira, atingidos por novas preocupações sobre a demanda global por combustíveis em meio a fortes bloqueios para conter o coronavírus em todo o mundo, bem como um dólar americano mais forte.

“As novas preocupações sobre a demanda devido ao número muito alto de novas infecções por coronavírus e outras restrições de mobilidade, além do dólar americano mais forte, estão gerando pressão de venda”, disse o analista do Commerzbank, Eugen Weinberg.

4 – Casos de coronavírus ultrapassam 90 milhões

Os casos de coronavírus em todo o mundo ultrapassaram 90 milhões nesta segunda-feira, de acordo com contagem da Reuters, num momento em que os países lutam para adquirir vacinas e continuam prorrogando ou restabelecendo lockdowns para combater novas variantes do coronavírus.

As novas variantes de Covid-19 descobertas inicialmente no Reino Unido e na África do Sul estão se espalhando rapidamente pelo mundo.

O novo coronavírus acelerou nos últimos meses, segundo contagem da Reuters.

O mercado passou a ver a taxa básica de juros mais alta tanto neste ano quanto em 2022, de acordo com a pesquisa Focus (Imagem: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Europa, que se tornou a primeira região a notificar 25 milhões de casos na semana passada, continua sendo a área mais afetada no mundo, seguida pelas Américas do Norte e Latina, com 22,4 milhões e 16,3 milhões de casos, respectivamente.

A Europa relatou aproximadamente 31% de cerca de 1,93 milhão de mortes relacionadas ao coronavírus em todo o mundo.

5 – Mercado passa a ver Selic mais alta

O mercado passou a ver a taxa básica de juros mais alta tanto neste ano quanto em 2022, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

O levantamento semanal mostrou que a Selic passou a ser estimada agora em 3,25% em 2021 e em 4,75% em 2022, respectivamente de 3% e 4,50% na semana anterior.

A taxa básica de juros encerrou o ano passado na mínima histórica de 2%, e a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária acontece dias 19 e 20 de janeiro.

Entretanto, para o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, a Selic deve encerrar 2021 a 2,88% na mediana das projeções e 2022 a 4,0%, contra 3,0% e 4,0% respectivamente antes.

Para a inflação, as contas dos especialistas consultados mostram alta do IPCA de 4,37% em 2020, indo a 3,34% neste ano e a 3,50% em 2022. As projeções anteriores eram de 4,38%, 3,32% e 3,50% respectivamente.

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