Comprar ou vender?

O que os tubarões do mercado estão pensando sobre WEG, Aeris e Embraer?

13 dez 2021, 18:02 - atualizado em 13 dez 2021, 18:09
WEG
Os investidores têm uma visão neutra para os papéis da Weg (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A XP Investimentos realizou um encontro com 13 investidores institucionais, também chamados de tubarões no jargão do mercado, para entender as perspectivas para os papéis do setor de bens de capitais. 

Segundo a corretora, no caso da WEG (WEGE3) há uma leitura mista das ações. 

“Apesar do bom momento operacional e bons prospectos para crescimento no curto e longo prazo, notamos preocupações de investidores em relação aos níveis de valuation”, diz a XP.

Além disso, os investidores mencionaram como principais riscos uma eventual apreciação do real e seus potenciais impactos nos níveis de retorno sobre o capital investido (ROIC).

Para a Aeris (AERI3) a leitura é negativa, visto que eles estão receosos com a evolução dos níveis do retorno sobre o capital investido (ROIC) da companhia, “o que poderia prevenir uma reavaliação nos níveis atuais de valuation da companhia, em linha com nossa visão neutra no papel”.

A Embraer (EMBR3), que lidera os ganhos do Ibovespa, o interesse é em relação ao potencial de alta em relação aos novos projetos de eVTOL — e o quanto esse projeto já poderia estar precificado nas cotações atuais das ações.

Outras empresas

Os investidores estão com visão neutra dos papéis da Randon (RAPT4), que parecem favoráveis ao bom momento do agronegócio, concordando que níveis atuais de valuation são atrativos, apesar dos riscos inerentes à deterioração macroeconômica doméstica.

Tupy (TUPY3) e Iochpe-Maxion (MYPK3) inspiram cautela por conta da crise do setor automotivo, mesmo que os níveis de valuation atuais pareçam atrativos.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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