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Oportunidade à vista? A ação de crescimento que está na carteira do Barsi há 40 anos

16 mar 2024, 15:00 - atualizado em 15 mar 2024, 18:01
Klabin
Louise Barsi destaca que Klabin apresenta várias sinergias em custo caixa (Imagem: LinkedIn/Klabin)

Em recente entrevista realizada na última quarta-feira (6), ao Irmãos Dias PodcastLouise Barsi, filha do investidor Luiz Barsi, declarou que Klabin (KLBN11) é uma ação de oportunidade, que acredita estar em um bom momento de crescimento.

A investidora destacou que o papel continua sendo a ação de crescimento da carteira do Barsi nos últimos 40 anos.

Além disso, Louise também acredita que a companhia tem bons controladores que merecem o benefício da dúvida sempre que o mercado ou os acionistas eventualmente venham a questionar.

Para reforçar a fala, a filha do rei dos dividendos disse que a prova disso foi a última aquisição da Klabin, realizada em dezembro de 2023, do Projeto Caetê, o que avaliou como um “ativo florestal incrível e irreplicável nas proximidades”.

O projeto contempla a compra de 150 mil hectares de área total substancialmente no Estado do Paraná, dos quais 85 mil hectares de área produtiva e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de máquinas e equipamentos florestais.

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Aposta de Barsi: Direcionadores

Louise destaca que Klabin apresenta “várias sinergias em custo caixa e questões logísticas extremamente importantes que colocam a companhia em um patamar bastante favorável de autossuficiência de madeira, dependendo menos da madeira de terceiros”.

“Olhando para um período mais curto a médio prazo, a gente tem um cenário onde a gente saiu de últimos 15 e 18 meses calamitosos para a celulose, para craft… Então, a tendência agora é que, passado esse vale, a gente tenha uma ‘recuperaçãozinha’ da commodity”.

Louise deixou claro que não gosta de dar palavra posta, mas explicou que Klabin é uma empresa de crescimento porque tem sempre de estar anunciando investimentos. “É uma empresa que não pode parar, não existe vácuo de poder, e na celulose não é diferente”.

Ela completa dizendo que a empresa tem sempre que movimentar “as peças do jogo”, dado o cenário que vai se delineando.

Por fim, Louise também disse que não necessariamente é preciso pegar empresas que tenham um perfil de crescimento com projetos mirabolantes ou coisas nunca antes vistas.

“Tem muita tecnologia embarcada no que a Klabin faz, em questão de termos de eficiência, fábrica. E é uma empresa que tem 120 anos de história e continua se reinventando, continua super atualizada”, avalia.

Para conferir a análise, veja o podcast por volta do minuto 35:57:

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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