Bill Gates

Para Bill Gates, há um risco de não termos visto o pior da pandemia da covid-19

03 maio 2022, 15:28 - atualizado em 03 maio 2022, 15:28
Bill Gates
Bill Gates disse ao FT que ainda pode haver uma variante de coronavírus mais transmissiva e fatal (Imagem: Sebastian Vital/Flickr)

Bill Gates, magnata da tecnologia e cofundador da Microsoft (MSFT), acha que há mais de 5% de risco de não termos visto o pior da pandemia da Covid-19.

“Ainda corremos o risco dessa pandemia gerar uma variante que seria ainda mais transmissiva e ainda mais fatal”, disse o cofundador da Microsoft em entrevista ao Financial Times (FT) neste domingo (01).

Ele acrescentou: “Não é provável, não quero ser uma voz de desgraça e tristeza, mas está muito acima de um risco de 5% que esta pandemia, nem vimos o pior”.

Mais de 6,2 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de Covid-19, de acordo com o medidor World o Meters.

Gates, é um defensor de longa data da preparação para uma pandemia. Ele alertou, em um TED Talk de 2015, que o mundo “não estava pronto” para uma situação de calamidade como essa.

Para o cofundador da Microsoft, um vírus altamente contagioso é tem uma capacidade maior de matar mais de 10 milhões de pessoas, nas próximas décadas, do que uma guerra.

Bill Gates e a última pandemia

Gates falou ao FT que eram necessárias vacinas para a Covid-19 mais duradouras que bloqueassem a infecção. Em seu próximo livro, “How to Prevent the Next Pandemic”, ele diz estar otimista de que o coronavírus possa ser “a última pandemia”.

O magnata da tecnologia sugeriu ao FT que uma força-tarefa fosse montada para monitorar emergências globais de saúde, porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualmente tem “menos de 10 pessoas em tempo integral” à procura de novos vírus mortais.

A equipe de resposta à epidemia pode ser composta por especialistas, incluindo modeladores de computador e epidemiologistas, disse ele.

Em abril de 2020, Gates criticou Donald Trump por interromper o financiamento anual de US$ 400 milhões dos EUA para a OMS.

A diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano, Rochelle Walensky, disse na semana passada que os níveis de imunidade da infecção e vacinação anteriores por Covid-19 provavelmente estavam por trás dos níveis relativamente baixos de hospitalização nos EUA.

“Nós não os vimos pegar tanto [a doença] quanto esperávamos em tempos anteriores durante esta pandemia, graças a uma grande quantidade de proteção na comunidade”, disse ela.

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Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
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