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Petrobras: alta do petróleo fornecerá combustível para ação subir 38%

04 fev 2021, 15:01 - atualizado em 04 fev 2021, 15:02
Petrobras
O Safra projeta que o preço médio do barril de petróleo fique em US$ 52 em 2021 e US $ 55 a partir de 2022 (Imagem: Petrobras/Flick)

O mercado de petróleo vai muito bem, obrigado. Depois de vivenciar um dos piores momentos da sua história no ano passado, puxado pela crise do coronavírus, os preços da commoditie se recuperaram. E agora, as projeções são de alta.

O Safra calcula que o preço médio do barril de petróleo fique em US$ 52 em 2021 e US$ 55 a partir de 2022, ante os US$ 47,5 e US$ 51 da projeção anterior.

Com isso, a corretora elevou o preço-alvo da Petrobras (PETR3;PETR4) de R$ 29 para R$ 40, o que implica valorização de 38%. A recomendação outperform, ou seja, desempenho acima da média do mercado, foi reiterada.

Além disso, o Safra observa que a curva de produção está mais próxima do novo plano estratégico da empresa e menor do que era esperado anteriormente.

“A nova premissa de investimentos está em linha com o plano estratégico, mas inferior aos nossos números anteriores, que mais do que compensou o impacto de números de produção mais baixos”, argumentam os analistas Conrado Vegner e Victor Chen.

Números operacionais

Os números operacionais da companhia ficaram dentro da estimativa do Safra.

A petroleira atropelou a pandemia do coronavírus e fechou 2020 com produção diária de 2,28 milhões de barris de petróleo. Trata-se de um novo recorde, superando a marca anterior de 2,23 milhões de barris/dia obtida em 2015.

Os campos do pré-sal fecharam o ano respondendo por 66% da produção. Cinco anos atrás, essa participação era de apenas 24%.

Para o quarto trimestre, a corretora espera um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões, ante os R$ 8,1 bilhões de 2019.

A Petrobras deve anunciar seus resultados do quarto trimestre em 24 de fevereiro.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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