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Petrobras (PETR4) informa se vai comprar Vibra Energia (VBBR3)

26 maio 2023, 19:08 - atualizado em 26 maio 2023, 19:16
BR Distribuidora
Mercado especula em torno de uma possível compra da Vibra pela Petrobras (Imagem: Reprodução/ Youtube BR Distribuidora)

A Petrobras (PETR3) negou que esteja negociando, junto com a Previ, o fundo de pensão da Caixa Econômica, a compra da Vibra Energia (VBBR3), mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (26).

Segundo a companhia, eventuais ações em relação à aquisição de participação em qualquer empresa exigem análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio e devem ser conduzidas com observância das práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

De acordo com o portal TC Scoop, o governo pediu à Petrobras e à Previ que estudem a possibilidade de comprar uma participação na companhia, antiga BR Distribuidora e que foi privatizada na gestão de Bolsonaro.

E se a Vibra comprar a Petrobras?

A Petrobras entrou na justiça para retomar a marca BR Distribuidora, indicando seu interesse em retornar à distribuição de combustíveis.

De acordo com o CEO da rede de postos, Ernesto Pousada, porém, é “baixíssima probabilidade” da Petrobras conseguir recuperar a marca BR.

Outro fator que pode impedir uma possível aquisição seria um cláusula do estatuto da Vibra. Caso a Petrobras queira recomprá-la, terá que pagar um prêmio sobre o preço dos últimos meses.

“O preço da Vibra caiu muito. Em relação ao preço do mercado, está extremamente caro comprar agora”, coloca Mateus Haag, analista da Guide Investimentos.

Já o Bradesco BBI diz que se a estatal pensa em recuperar o que “perdeu”, a tese de recompra da Vibra deve permanecer viva. A corretora acredita que a possibilidade da estatal recomprar a companhia irá aumentar até o final do ano.

Jean Paul Prates lamentou o fato da Petrobras não possuir mais uma rede de distribuição para chamar de sua. Uma outra possibilidade, segundo analistas, seria a empresa comprar a Alesat, dona dos postos Ale.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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