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Petrobras (PETR4) tem lucro de R$ 35,2 bilhões, alta de 48,6%

12 maio 2025, 18:50 - atualizado em 12 maio 2025, 19:28
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(Foto: Reuters/Sergio Moraes)

A Petrobras (PETR4) teve lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 48,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira (12). A linha superou a projeção de R$ 28,5 bilhões, de acordo com dados reunidos pela Bloomberg.

A empresa atribuiu o desempenho a uma melhora no resultado financeiro, que alcançou R$ 10,6 bilhões positivos. Esse resultado foi impulsionado pela valorização de 7% do câmbio no final do período, refletindo os efeitos da variação cambial sobre as dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior.

O Capex (investimentos), que era uma preocupação de parte dos analistas, chegou a US$ 4,1 bilhões no período, 29,1% inferior ao quarto trimestre do ano passado. Por outro lado, o resultado representa um aumento de 33,6% em comparação ao 1T24.

As ADRs da Petrobras no after market recuavam 0,9%.

A estatal disse em release de resultados que o desempenho reforça o caráter atípico do nível de investimento observado no trimestre anterior, explicado pela recomposição do descasamento físico-financeiro das unidades próprias de Búzios.

No trimestre passado houve uma surpresa com o Capex, que chegou a US$ 5,7 bilhões, aumentando os investimentos de 2024 para US$ 16,6 bilhões, 19% acima da estimativa oficial de US$ 14 bilhões.

Segundo o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, os investimentos do primeiro trimestre estão concentrados em projetos do pré-sal, com destaque para os campos de Búzios e Atapu.

“Estamos realizando mais perfurações e interligações de poços e avançando na construção das novas unidades que sustentarão o crescimento da nossa curva de produção. São projetos que geram valor para os nossos acionistas e se traduzirão em receita nos próximos anos”, disse.

Ainda no primeiro trimestre, a receita de vendas da empresa subiu 4,6% na base anual, a R$ 123,1 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado avançou 1,7%, a R$ 61,1 bilhões.

Há pouco, a empresa também informou que vai pagar R$ 11,72 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), o que representa R$ 0,91 por ação.

O pagamento é uma antecipação da remuneração aos acionistas com base no balanço de 31 de março de 2025.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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