Petróleo renova máxima de dois anos com apoio russo e saudita à extensão de pacto
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira com o mercado otimista com a provável decisão da Opep em estender após março o acordo para corte da produção global, depois de fala do príncipe herdeiro da Arábia Saudita.
Em Nova York, o contrato future para entrega em dezembro avançou 2,4% e terminou o pregão a US$ 53,90 o barril, enquanto o Brent rompeu a barreira dos US$ 60 pela primeira vez em dois anos para ser negociado a US$ 60,35 o barril.
O WTI alcançou o maior valor desde março após Mohammed bin Salman, príncipe da Arábia Saudita, dizer que o país faria o que fosse preciso para garantir a estabilidade do mercado e que apoiaria a prorrogação do acordo de corte na produção global para zerar a sobreoferta.
Em maio, grandes exportadores e a Opep decidiram estender até março de 2018 o pacto para retirar do mercado 1,8 milhão de barris/dia, em vigor desde janeiro.
O comentário saudita vem na sequência de discurso do presidente russo Vladimir Putin de que seu país apoiaria a extensão do acordo e do conflito entre o governo e os curdos no norte do Iraque, que tem potencial para reduzir a produção.
O mercado norte-americano mostrou fraqueza nas atividades exploratórias com o acréscimo de apenas 1 sonda na contabilização de unidades sob contrato feito pela Baker Hughes. Ao todo, 737 sondas estão em operação.