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Petz (PETZ3) dispara quase 24% no Ibovespa (IBOV); fusão com a Cobasi segue no radar

19 ago 2024, 11:59 - atualizado em 19 ago 2024, 17:39
petz
Petz lidera altas do Ibovespa, com fusão com a Cobasi no radar do mercado (Imagem: Facebook / Reprodução)

As ações da Petz (PETZ3) tomaram a dianteira do Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (19), com a fusão com a Cobasi no radar dos investidores.

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Os papéis encerraram as negociações com alta de 23,87%, a R$ 4,67.



Na sexta-feira (16), a companhia informou ao mercado a celebração de acordo de associação com a Cobasi, em que foram estabelecidos os termos e as condições para a combinação de seus negócios. O processo de fusão entre as empresas foi anunciado em abril deste ano.

O acordo prevê incorporação de ações da Petz por uma subsidiária detida integralmente pela Cobasi, resultando no que apontam como a criação “do maior e mais integrado ecossistema pet do Brasil”.

Com a operação, a Petz passará a ser uma subsidiária integral da Cobasi e os acionistas da Petz terão 52,6% das ações de emissão da companhia combinada.

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Em reação, no pregão de sexta-feira, PETZ3 chegou a saltar 28% na primeira hora de negociações. Mas aliviou os ganhos durante o pregão e os papéis fecharam com alta de 9,28%, a R$ 3,77.

Mercado está de olho nas sinergias entre Petz e Cobasi

Analistas do BTG Pactual ponderam que agora todos os olhos estão voltados para as sinergias entre as empresas, em meio a um momento de curto prazo que continua a se deteriorar.

Para o banco, após os resultados trimestrais da Petz — que desagradaram o mercado —, a fusão pode levar a um mercado mais racional e as sinergias, que poderiam ser um gatilho para as ações, sinalizam que o mercado segue fortemente fragmentado.

Após um estudo sobre a dinâmica de preços do mercado de animais de estimação, o BTG pondera que foi reforçada a persistência de preços agressivos.

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Na época de seu IPO, recordam que a Petz já era vista como uma empresa bem-sucedida. No entanto, a situação do mercado de animais de estimação pós-pandemia levou a um crescimento mais lento, ainda que resiliente, enquanto o e-commerce ganhou muito mais participação do que o esperado inicialmente.

“Isso, juntamente com a demanda mais fraca por itens não alimentícios e a maturação mais lenta da Zee.Dog, comprada em 2021, impulsionou o fraco desempenho da Petz. Apesar da queda, a Petz continua sendo negociada a 12x P/L para 2025 em meio a um cenário desafiador, o que a torna um nome menos atraente no curto prazo.”

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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