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Por que a ação que saltou 11% ontem desaba 13% hoje?

06 set 2023, 14:31 - atualizado em 06 set 2023, 14:49
Mobly
Mobly nega acordo com a Tok&Stok (Imagem: Facebook/Mobly)

As ações da Mobly (MBLY3) recuavam 13,40%, a R$ 3,75, às 14h20 da sessão desta quinta-feira (6). O movimento contraria o otimismo dos investidores em relação ao papel na terça (5), quando subiu 11,03%.



Ontem, o salto das ações foi impulsionado pela notícia do Valor Econômico de que a home24, que controla a Mobly e o fundo de private equity Carlyle, controlador da Tok&Stok, fecharam acordo para fusão através de troca de ações.

Os acionistas da Mobly ficariam com 80% da nova empresa, enquanto os da Tok&Stok levariam os 20% restantes.

No entanto, ao final do dia, após o fechamento do pregão, a companhia esclareceu que tem mantido conversas com a Tok&Stok, porém não há acordo ou proposta vinculante a respeito da eventual transação. Isso pressiona as ações hoje.

A companhia ainda completou dizendo que, diferentemente do veiculado na matéria referida, a home24 informou não ter planos de realizar uma oferta de aquisição (OPA) destinada aos acionistas.

Goldman é neutro em Mobly

O Goldman Sachs tem classificação neutra para as ações da Mobly, com preço-alvo de R$ 2,50 para 12 meses.

O alvo, segundo os analistas, é baseado em uma combinação 50/50 entre fluxo de caixa livre para a firma (FCFF) e fluxo de caixa descontado (DCF), além de um múltiplo EV/Ebitda alvo para de 6,6 vezes.

Entre os principais riscos ascendentes para as ações estão a recuperação mais rápida do que o esperado da demanda, um melhor crescimento em todos os canais de vendas, e um aumento mais precoce da rentabilidade e da geração de fluxo de caixa.

“A melhoria da geração de fluxo de caixa também implicaria dar à administração uma renovada opção de alocação de capital, permitindo que a empresa se apoie em investimentos estratégicos de crescimento em mercados online e offline”, avaliam os analistas.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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