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Positivo: demanda está em risco com redução do auxílio emergencial e depreciação do real

16 mar 2021, 13:48 - atualizado em 16 mar 2021, 13:48
POSI3 Positivo Empresas
As vendas de PCs da Positivo no Brasil subiram 20,75% no quarto trimestre do ano passado ante o mesmo intervalo de 2019, para quase 2 milhões de unidades (Imagem: Facebook/Positivo)

Os resultados do quarto trimestre de 2020 da Positivo (POSI3) mostraram que a companhia se beneficiou das medidas de isolamento social impostas para conter o avanço da Covid-19 no país. A XP Investimentos disse que os números da companhia vieram sólidos, com destaque para o lucro líquido de R$ 149,7 milhões, impulsionado por efeitos não recorrentes.

As vendas de PCs no Brasil subiram 20,75% em relação ao quarto trimestre de 2019, para quase 2 milhões de unidades, o que demonstra que a demanda está aquecida.

A XP destacou a forte recuperação de rentabilidade no período. Segundo a corretora, a Positivo construiu um portfólio mais aderente às necessidades do consumidor, com grande capacidade de reação no supply chain e melhor atuação junto aos canais de distribuições.

Outro ponto levantado pela XP é o ganho da licitação das urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Positivo disse que já tem encomendas para 147 mil urnas eletrônicas para entrega confirmada neste ano e em 2022. O faturamento esperado é de cerca de R$ 650 milhões, sendo 40% do montante para 2021.

Riscos

Apesar dos resultados excelentes, a XP manteve a recomendação neutra da ação da Positivo, com preço-alvo para o fim de 2021 de R$ 6. Na avaliação da corretora, a empresa não terá um trabalho fácil para sustentar a forte demanda vista no ano passado. Entre os riscos listados pelos analistas estão a redução do auxílio emergencial e a depreciação do real.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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