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Prefira Trisul e Moura Dubeux a Mitre, sugerem analistas

12 maio 2021, 13:01 - atualizado em 12 maio 2021, 13:01
Mitre
A Mitre não realizou lançamentos no primeiro trimestre do ano devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 (Imagem: LinkedIn/Mitre)

A Ágora Investimentos reforçou sua recomendação neutra para a ação da Mitre (MTRE3), com preço-alvo para o fim de 2021 de R$ 19, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano. Além dos números fracos do período, impactados pelo agravamento da pandemia de Covid-19, o papel da construtora é negociado a níveis menos atraentes do que outros nomes do setor, como a Trisul (TRIS3) e a Moura Dubeux (MDNE3).

“Nossa recomendação neutra em MTRE3, que está sendo negociada a 14,2 vezes P/L, é baseada em uma avaliação relativa a outras histórias de crescimento (por exemplo, MDNE a 11,2 vezes) e a nomes mais consolidados, principalmente Trisul, a 9,4 vezes”, afirmaram os analistas Bruno Mendonça e Wellington Lourenço, em relatório divulgado ontem.

A Mitre agravou o prejuízo líquido nos três primeiros meses de 2021, tendo o montante negativo totalizado R$ 11,6 milhões (ante prejuízo de R$ 6,4 milhões). Excluindo os efeitos não recorrentes, o prejuízo diminuiu para R$ 41 mil.

A receita líquida mostrou avanço de 77,2% na comparação ano a ano, passando de R$ 48 milhões para R$ 85 milhões.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, atingiu montante negativo de R$ 534 mil. Isso representa uma melhora de 80,6% em relação ao valor, também negativo, de R$ 2,7 milhões reportado um ano antes.

A companhia não realizou lançamentos no trimestre, como já tinha sido divulgado na prévia operacional.

Apesar da desaceleração na linha de empreendimentos lançados, os analistas continuam confiantes com a capacidade da Mitre de reduzir no curto prazo a lacuna em relação à meta do seu plano de negócios. A Ágora destacou que boa parte (73%) dos empreendimentos lançados foi vendida e mais cinco projetos estão prontos para lançamento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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