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Proposta proíbe terceirização nas atividades de magistério

11 jun 2021, 9:39 - atualizado em 11 jun 2021, 9:39
Educação-Ensino Superior
Após a reforma trabalhista, todas as atividades de uma empresa podem ser terceirizadas, antes, nas escolas isso se restringia a atividades como limpeza e segurança (Imagem: Agência Brasil/Tânia Rêgo)

O Projeto de Lei 10944/18 proíbe a prestação de serviços a terceiros nas atividades de magistério.

O texto em análise na Câmara dos Deputados insere o dispositivo na Lei 6.019/74, que trata do trabalho temporário nas empresas urbanas.

“A educação não pode ser vista como mero empreendimento, e a troca de professores em decorrência do rompimento de um contrato de prestação de serviços pode ter consequências danosas, sobretudo para os alunos”, disse a autora da proposta, deputada Renata Abreu (Pode-SP).

A deputada afirmou ainda que, embora exista entendimento de que as leis atuais já não permitem professores terceirizados, uma vez que isso seria incompatível com o funcionamento escolar, a proposta pretende eliminar qualquer dúvida tornando a proibição expressa.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, após a reforma trabalhista (Lei 13.429/17), que todas as atividades de uma empresa podem ser terceirizadas.

Antes, nas escolas isso se restringia a atividades como limpeza e segurança.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; de Trabalho, Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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