Renda fixa: 42 mil investidores recebem R$ 1,7 bilhão pagos pelo FGC; veja como

Cerca de 42 mil investidores de renda fixa começaram a receber o montante de R$ 1,7 bilhão pago pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) desde a última segunda-feira (20). O valor refere-se a pessoas que emprestaram dinheiro para a BRK Financeira.

No último dia 15 de fevereiro, a instituição financeira foi liquidada pelo Banco Central. Desde então, o FGC aguardava a empresa liberar a lista de credores com direito a receber valores aplicados em CDB, LCA, LCI, entre outros títulos de emissão bancária.

Entre para o Telegram do Money Times!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

O FGC garante a cobertura de até R$ 250 mil por investidor de renda fixa que emprestou dinheiro à BRK Financeira, considerando valor principal e juros até a data da liquidação.

Ou seja, desde o dia 15 de fevereiro até o momento, as aplicações deixaram de render juros. Por isso, o risco de crédito é um fator a se considerar antes do investimento.

Como receber o dinheiro do FGC

Quem emprestou dinheiro à BRK Financeira por meio de títulos de renda fixa cobertos pelo FGC precisa se identificar com o envio de uma cópia do RG ou CNH (atualmente o serviço de identificação biométrica somente aceita estes documentos) e informação dos dados bancários, para preparação do documento a ser assinado.

Leia também

Federal Reserve

Sem balde de água fria, Powell dá esperanças de cortes nos juros ainda este ano; confira

Comprar ou vender?

Bradesco (BBDC4): Números tenebrosos ou salvação? Veja o que esperar do resultado de amanhã

Segundo o FGC, o pagamento das garantias relacionadas à BRK será realizado em até 48 horas após o credor assinar o termo no aplicativo.

O fundo garantidor orienta que quem ainda não se cadastrou  deve checar o aplicativo de mensagens do celular para receber via SMS o código para a finalização do cadastro.

O depósito será feito na conta informada e de titularidade do credor, por meio de uma TED (Transferência Eletrônica Disponível). A segurança do processo é garantida pela exigência de assinatura digital e, também, pelo uso da biometria.