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Resultados do Inter surpreendem analistas, que projetam ritmo acelerado de ganhos

13 nov 2020, 18:02 - atualizado em 13 nov 2020, 18:04
Banco Inter
De acordo com os analistas Victor Schabbel e José Cataldo, da Ágora Investimentos, os números da receita líquida de intermediação financeira (NII) e de prestação de serviços foram impressionantes (Imagem: LinkedIn/Inter)

Os resultados do terceiro trimestre divulgados pelo Inter (BIDI11) ontem à noite agradaram bastante os analistas. Até o prejuízo líquido de R$ 8 milhões veio melhor do que o esperado, visto que a Ágora Investimentos projetava um montante negativo de R$ 13 milhões.

De acordo Victor Schabbel e José Cataldo, analistas da corretora, os números da receita líquida de intermediação financeira (NII) e de prestação de serviços foram impressionantes e corroboram com as perspectivas de lucro acelerado para os próximos anos.

“Estamos revisando materialmente nossas estimativas de lucro líquido para 2021 (para R$ 76 milhões, de R$ 30 milhões) e 2022 (para R$ 457 milhões, de R$ 227 milhões), pois o crescimento mais forte da receita deve ajudar a diluir os custos crescentes esperados”, explicaram.

Para o BTG Pactual (BPAC11), o balanço sugere que o Inter alcançou um importante ponto de inflexão na receita média por usuário.

“O Inter tem investido pesadamente em sua plataforma, o que explica por que o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) está perto de zero, mas desta vez acreditamos que podemos estar vendo um ponto de inflexão em termos de receitas, que consequentemente deve começar a aparecer no lucro em algum momento”, afirmaram os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo, em relatório enviado aos clientes.

No mais, o BTG vê o Inter melhor posicionado agora do que um ano atrás. Os analistas reiteraram a compra da ação e o preço-alvo de R$ 74 para os próximos 12 meses.

Segundo a Ágora, os múltiplos atuais não refletem todo o potencial de crescimento da companhia. A corretora elevou o preço-alvo para o papel, de R$ 81 para R$ 89.

“Soa como uma referência muito melhor para nós”, acrescentaram Schabbel e Cataldo.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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