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Rússia reproduz à carne do PA barreira não-tarifária de 2021, antes da contraprova da “vaca louca”

02 mar 2023, 16:47 - atualizado em 02 mar 2023, 17:08
Carnes
Rússia interrompe compras de carne bovina do Pará após caso de vaca louca (Imagem: Pixabay/nico1979)

A Rússia está reproduzindo a mesma prática de barreira não-tarifária de 2021 contra a carne bovina. Só falta a Arábia Saudita fazer o mesmo que fez à mesma época.

Os russos interromperam as compras de carne bovina do Pará, segundo seu seu serviço sanitário, o Rosselkhoznadzor.

Se a moda pegar, outros países podem adotar idêntica situação de embargo, na esteira do caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o tal caso da vaca louca.

Os exames para contraprova estão sendo realizados no Canadá, depois que o Mapa e a agência sanitária do Pará fizeram os testes que confirmaram a doença como sem risco a humanos.

Para os chineses, as exportações estão embargadas. Mas, a princípio, até que os novos exames comprovem que o boi foi testado como mal “atípico”, não se configura barreiras.

Há o acordo sanitário entre Brasil e China que paralisa automaticamente os embarques, mesmo antes da contraprova em laboratório de referência internacional. Como em 2021.

Só que então o principal destino da proteína brasileira extrapolou, sem liberar novas compras por 3,5 meses, a despeito do caso caracterizado como sem risco e chancelado pela Organização Mundial de Saúde Animal.

Não há nenhuma representatividade na participação russa nas vendas do Brasil, país que até 2014 estava entre os principais destinos, com até ¼ de tudo que ia para fora.

No ano passado, as exportações de carne bovina in natura para foi 1,9% de tudo que sai do País, sendo 1,3% do Pará.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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