Educação Financeira

Se você é correntista, o CDB oferecido no banco rende mais no fim das contas?

08 fev 2022, 15:35 - atualizado em 08 fev 2022, 15:35
Um dos primeiros lugares em que se tem contato com os CDBs é nos grandes bancos (Imagem: Pixabay)

Com a alta da taxa de juros, muitos investidores têm recorrido aos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) em busca de uma rentabilidade atrativa e mais segurança, já que os papéis oferecem menos riscos do que a renda variável.

Dados da Anbima apontam, inclusive, que o CDB foi o produto de renda fixa que mais cresceu em 2021. E um dos primeiros lugares em que se tem contato com esse tipo de investimento é nos grandes bancos.

Afinal, por definição, os CDBs são empréstimos de dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito. Isso mesmo, na prática, você pode emprestar dinheiro para bancos e ganhar juros por isso.

Os CDBs costumam ser uma das primeiras opções para quem quer migrar o dinheiro da poupança para algo mais rentável, atraindo principalmente investidores conservadores, que levam em conta o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma espécie de “mecanismo de segurança” do mercado.

Se os grandes bancos são uma porta de entrada para investir em CDBs, será que os correntistas têm algum tipo de benefício? Talvez uma rentabilidade maior?

Na prática não é o que acontece, explica Jaqueline Benevides, analistas de renda fixa do TC (TRAD3), sobretudo no caso dos clientes que não são alta renda ou private.

A especialista destaca que nos grandes bancos o investidor quase sempre só encontra CDBs de emissão da própria instituição, cujas rentabilidades ficam abaixo do CDI.

“Ao invés de se ter algum benefício no CDB em si, o correntista de banco normalmente encontra apenas uma taxa de juros diferenciada na contratação de um empréstimo tomado no banco, por exemplo”, afirma a especialista.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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