Educação Financeira

Como cada geração investe e como usar isso a seu favor?

09 jan 2022, 19:22 - atualizado em 09 jan 2022, 19:22
Aposentadoria
Confira as dicas para poder extrair os melhores resultados dos seus investimentos independente de qual seja a sua idade (Imagem: Divulgação)

As diversas gerações de brasileiros — desde os baby boomers (57 a 75 anos de idade) até a geração Z (9 a 24 anos de idade) — têm diferentes comportamentos quando o assunto é investimentos.

A carteira de investimentos dos brasileiros mais novos tem um perfil mais arrojado, e os investidores se arriscam em novos ativos, como o mundo de criptomoedas. Já a população mais experiente possui aplicações mais conservadoras, como a poupança e outros títulos de renda fixa.

A pesquisa “Raio X do Investidor Brasileiro”, realizada pela ANBIMA, ainda revela que os millennials (25 a 40 anos de idade) são os que mais investem na Bolsa de Valores brasileira. Cerca de 5,1% dos entrevistados nesta faixa etária se declararam investidores, mais do que qualquer outra faixa etária pesquisada.

Independente da idade, é possível otimizar os ganhos dos seus investimentos.

“Basear a construção das carteiras de investimento apenas em estereótipos de idade, e também em momentos de mercado, é um grande erro”, comenta Andressa Siqueira, especialista em investimentos da Magnetis, durante entrevista ao Money Times.

“O importante é ter claro os objetivos e o perfil de cada investidor para se extrair os melhores resultados”, completa.

O que acontece em vários casos, segundo Siqueira, é que as pessoas têm múltiplos objetivos ao decorrer da vida. Reserva de emergência, compra de imóveis ou da casa própria, independência financeira (viver de renda) e planejamento sucessório são os exemplos mais comuns.

Estratégia

Na Magnetis, a escolha dos melhores investimentos é baseada a partir dos objetivos dos investidores, levando em conta cenários e proporções na alocação.

A especialista lista os seguintes ativos, presentes nos portfólios da gestora de investimentos, que devem fazer parte do radar dos investidores de qualquer idade:

Renda fixa: mais indicada aos conservadores e na construção da reserva de emergência;

Renda variável: mais indicada aos investidores com perfil arrojado, que buscam maior potencial de ganhos;

Ativos internacionais: a renda variável não se resume apenas à Bolsa de Valores brasileira, é necessária também a diversificação geográfica.

Os BDRs são exemplos de ativos que representam ações estrangeiras e podem ser adquiridos sem a necessidade de abertura de conta no exterior;

Gestão ativa: um conjunto de pessoas fornece um montante de dinheiro para uma equipe de gestão, a qual será responsável por administrar esse valor, investindo em diferentes ativos;

Mecanismos de proteção: ferramentas do mercado financeiro que mantêm o investidor menos exposto à volatilidade e à perda de patrimônio; e

Criptoativos: classe de ativos em renda variável mais rentável em 2021.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
Linkedin Instagram Site
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
Linkedin Instagram Site

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar