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Segunda fase de testes para CBDC tem sinal verde na França

12 jul 2022, 14:07 - atualizado em 12 jul 2022, 14:07
(Imagem: REUTERS/Toru Hanai)

O banco central francês, Banque de France, quer uma moeda digital do banco central de atacado (CBDC) pronta para funcionar já em 2023, de acordo com o presidente, François Villeroy de Galhau.

Galhau anunciou nesta terça-feira (12) que o banco iniciou a segunda fase de experimentação em uma CBDC de atacado, que pode ser usada para agilizar transações domésticas e internacionais entre bancos, conforme noticiado pelo Coindesk.

De acordo com o presidente do Banco Central da França, o estabelecimento já deu sinal verde na segunda fase de experimentação com uma “CBDC de atacado”.

O principal objetivo das CBDCs continuaria sendo facilitar as transações domésticas e internacionais entre bancos. A primeira fase de experimentação foi realizada em dezembro de 2021, e consistiu na emissão de um título digital em uma blockchain com liquidação em CBDC.

Como funciona um CBDC por atacado?

No Fórum Financeiro Internacional Europlace de Paris 2022, Galhau mencionou que a ideia é aproximar-se de um protótipo e testa-lo com instituições privadas e outros bancos centrais.

“Queremos nos aproximar de um protótipo viável, testando-o na prática com mais atores privados e mais bancos centrais estrangeiros no segundo semestre de 2022 e em 2023. Esse trabalho garante que estamos prontos para trazer dinheiro do banco central como ativo de liquidação já em 2023.”

No entanto, é importante notar que o termo “atacado” foi divulgado no anúncio. Um CBDC de atacado é diferente de um CBDC de varejo regular, pois seria utilizado apenas por instituições financeiras para trocar moedas fiduciárias.

Não envolve o uso público como meio de troca de bens e serviços. Portanto, neste momento, está apenas se movendo em direção a uma CBDC institucional . No entanto, o Banco Central mencionou que também está explorando uma CBDC de varejo no futuro. 

Além disso, o governador acrescentou que as CBDCs de varejo serão lançadas com a assistência de bancos privados.

“O Eurosistema deve confiar aos bancos a distribuição de euros digitais aos usuários finais, ao mesmo tempo em que define regras técnicas, funcionais e comerciais – por exemplo, a marca, o logotipo e a estrutura de taxas”, complementa.

Com os ativos digitais descentralizados perdendo popularidade entre os marcadores de políticas, os Bancos Centrais estão dobrando seus esforços na construção de sua própria moeda digital.

“Queremos nos aproximar de um protótipo viável, testando-o na prática com mais atores privados e mais bancos centrais estrangeiros no segundo semestre de 2022 e em 2023”, disse Galhau durante um discurso no Fórum Financeiro Internacional Europlace 2022 em Paris.

“Esse trabalho garante que estamos prontos para trazer dinheiro do banco central como ativo de liquidação já em 2023”, disse Galhau.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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