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Sem garantias de nada, fundos forçam a mão na soja, até os ajustes da próxima semana

28 dez 2022, 8:15 - atualizado em 28 dez 2022, 8:15
soja
Seca severa na Argentina mantém pressão de alta nos preços (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Não há garantias firmes de que a China vá manter a flexibilização da economia e proporcionar ganhos de consumo. Mesmo o tamanho das perdas da Argentina não está sentenciada. Mas a soja, e até o milho, voltaram com tudo na terça por conta dessas coisas.

Os operadores testam o mercado até que os ajustes aconteçam a partir da terça que vem. Aí, sim, que valerá, mesmo porque nestes dias finais de 2022 a liquidez é muita baixa.

De novidades, é que a tradicional liquidação de posições dos fundos para incorporarem aos seus balanços anuais não aconteceu.

A volatilidade falou mais alto.

Nesta quarta (28) os negócios com o vencimento de março na CBOT, em Chicago, estão estacionados em torno do US$ 15 o bushel, em avanço de 0,83%, às 8h15 (Brasília).

Na véspera, o contrato chegou a subir mais de 20 pontos, quando, ao fechamento, os traders o trouxeram para a margem dos US$ 14,80, que era a marca máxima no qual a soja estava até o feriadão de Natal nos Estados Unidos.

Entrou nesse jogo as nevascas polares históricas na América do Norte, que também serve se especulação quanto aos prejuízos nos trabalhos da logística exportadora.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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