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Será que a MakerDAO vai aceitar ativos “reais” como garantias de empréstimo?

05 jun 2020, 11:57 - atualizado em 25 jun 2020, 23:39
Caso a comunidade da Maker aceite diversificar o serviço de empréstimos, mais participantes poderão aderir ao setor cripto para realizarem negociações em meio à turbulência economia (Imagem: Crypto Times)

MakerDAO, a organização por trás de DAI, stablecoin de valor fixo ao dólar, está em processo de votação para decidir se deve aceitar ativos do mundo real como garantias, para diversificar seu serviço de empréstimos.

Segunda a CoinDesk, Maker poderia aceitar direitos autorais de streamings de música e faturas (“invoices”) de cadeias de fornecimento como garantia para empréstimos em DAI.

Esses ativos seriam representados na forma de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) — ativos únicos e não replicáveis, como cards colecionáveis CryptoKitties e Gods Unchained — no blockchain da Ethereum.

Todas as alterações na plataforma Maker são discutidas e votadas por sua comunidade, seguindo o conceito de “descentralização”, cujo poder de governança está na mão dos participantes da rede, e não na dos criadores e desenvolvedores. 

Caso a comunidade vote a favor da diversificação com ativos “do mundo real”, Maker será a primeira plataforma do setor de finanças descentralizadas (DeFi) a fornecer uma alternativa inovadora de capitalização a setores tradicionais.

Na semana passada (26), a startup Centrifuge apresentou um novo serviço: Tinlake. Essa aplicação descentralizada (dapp), que deseja tornar serviços do setor DeFi mais relevantes a usuários comuns, fornecendo securitização de ativos do mundo real que podem ser negociados em cripto.

O setor DeFi se tornou popular no universo cripto, já que os projetos desejam remover a necessidade de quaisquer intermediários que atrapalhem ou atrasem negociações entre duas ou mais partes, como bancos.

Assim, Maker é uma das principais plataformas que fornecem inúmeras formas de concessão e contração de empréstimos com criptoativos, ajudando na adesão do ecossistema. O projeto é o maior do setor DeFi, com US$ 537 milhões em ativos. 

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