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Setor elétrico reserva duas ótimas oportunidades de lucros, segundo Inter; veja quais

11 fev 2023, 17:37 - atualizado em 11 fev 2023, 17:37
Alupar e Equatorial, duas transmissoras com oportunidades, segundo o Inter (Imagem: REUTERS/Valentyn Ogirenko)

O setor elétrico pode ser uma ótima oportunidade para investidores fugirem dos ruídos políticos, além de se protegerem das incertezas da economia tanto aqui quanto lá fora.

Para isso, o Inter recomenda duas ações: Equatorial (EQTL3) e Alupar (ALUP11). A corretora revisou a recomendação da primeira de neutra para compra com preço-alvo de R$ 33, antes em R$ 26. Já a Alupar teve o seu preço-alvo elevado para R$ 33.

Veja o potencial:

Empresa Preço-alvo Potencial*
Equatorial R$ 33,00 23%
Alupar R$ 33,00 19%

 *cotação da última sexta (10)

Segundo o analista Rafael Winalda, que assina o documento, a Equatorial destaca-se pela ampliação de sua base de ativos em distribuição.

“Acreditamos ser uma excelente escolha, balanceando uma relação risco retorno”, completa.

No caso da Alupar, Winalda diz que a empresa contou com avanços recentes em seu braço de transmissão de energia, implementando projetos ao longo de 2022, e deve manter certo ritmo de crescimento neste ano.

“A parte de geração de energia deve atravessar melhores águas em 2023, com evolução de margens. Cabe lembrar que existem projetos ainda a serem implementados, como abordaremos a seguir”, coloca.

Equatorial, a resiliente

O Inter recorda que a elétrica é uma das poucas empresas da bolsa que conseguiu ter excelentes retornos, bom crescimento e se manter resiliente nos últimos 10 a 15 anos.

“Tal performance, em nossa opinião, é muito atrelada ao seu time de gestão, que são focados em resultados”, discorre.

Para o Inter, grande parte da filosofia da empresa no segmento de distribuição parte de cases de turnaround, ou seja, adquirir ativos por um bom preço, que se encontram em dificuldades financeiras/operacionais, e aplicar o modus operandi Equatorial, onde, então, passam a ser rentáveis, gerando valor aos acionistas.

“Acreditamos que a empresa deve continuar empregando um bom volume de investimentos, tanto nas recentemente adquiridas, quanto em Pará, Piauí e Alagoas, visto que estas deverão ter a revisão tarifaria periódica em 2023”, prevê.

Alupar, a todo vapor

A corretora argumenta que a Alupar é outra empresa que balanceia bem uma relação risco-retorno, sustentado pela composição de sua receita e geração de caixa, onde a maior parte vem do segmento de transmissão.

Atualmente, a companhia possui três projetos em construção, um com previsão de entrada operacional entre 2023-24. Entretanto, um dos ativos é o TNE, que se encontra em embargo desde 2016, uma vez que envolve acesso a áreas indígenas.

“Embora avanços recentes, não consideramos em nossa modelagem. Já os outros, mantemos as expectativas de entrada operacional e Capex regulatório”, explica Winalda.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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