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Siderúrgicas e Vale fecham em alta com confiança em acordo entre EUA e China

21 out 2019, 17:35 - atualizado em 21 out 2019, 17:39
Vale
Um acordo comercial entre Estados Unidos e China faz com que as ações da Vale e das principais siderúrgicas operem em alta nesta segunda-feira (Imagem: Reuters/Denis Balibouse)

Por Investing.com

O otimismo com a proximidade da assinatura de um acordo comercial entre Estados Unidos e China fez com que as ações da Vale (VALE3) e das principais siderúrgicas fechassem com ganhos nesta segunda-feira, apesar de a esperança não trazer impacto para os preços do minério de ferro.

As ações da CSN (CSNA3) subiram 2,61% a R$ 13,39 e as da Vale avançaram 2,56% a R$ 47,21. No caso da Gerdau (GGBR4) a alta foi de 0,53% a 13,23, com Usiminas (USIM5) somando 0,66% a R$ 7,63.

A sessão que abre a semana foi marcada por leve valorização nos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian.

O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento em janeiro do próximo ano, encerrou com ganhos de 0,41%, a 611,50 iuanes por tonelada, em relação ao valor de liquidação de sexta-feira, que foi de 609,00 iuanes/t. Assim, a variação diária foi de 2,50 iuanes.

Em sentido oposto, a segunda-feira teve recuo nas principais cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço, que são transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai, também na China. O contrato mais líquido, de janeiro de 2020, perdeu 3 iuanes a 3.290 iuanes por tonelada, enquanto o de maio, segundo mais negociado, cedeu 6 iuanes para 3.174 iuanes/t.

Os mercados de ações da Ásia fecharam a segunda-feira com valorização na espera que a China e os Estados Unidos possam assinar um acordo comercial e que Pequim continue com seu apoio político à economia.

Mais cedo, o secretário de Comércio dos EUA, mesmo após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter dito que gostaria de assiná-lo quando encontrar seu colega chinês na cúpula da Apec, disse que o acordo não precisa ser assinado no próximo mês.

Trump anunciou a “primeira fase” de um acordo comercial na Casa Branca em 11 de outubro, ao lado do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He (Imagem: REUTERS/Yuri Gripas)

“Tem que ser o acordo certo, e não em novembro”, disse Wilbur Ross à Fox Business Network em entrevista. “É mais importante que seja um acordo adequado do que exatamente quando vais ocorrer.”

Trump anunciou a “primeira fase” de um acordo comercial na Casa Branca em 11 de outubro, ao lado do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, após dois dias de negociações em Washington com representantes chineses.

O movimento suspendeu um aumento de tarifas planejado para este mês, mas poucos detalhes finais surgiram sobre o pacto, que Trump disse que pode levar até cinco semanas para ser redigido.

O presidente disse que provavelmente assinará o acordo quando se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que será realizada em meados de novembro em Santiago, no Chile.

Perguntado se ele se importaria de adiar a assinatura na Apec, Ross disse: “O principal pensamento é acertar tudo do que de fato assinarmos. Esse é o elemento importante. É com isso que o presidente está comprometido.”

“Seja neste dia ou naquele dia, pode ser interessante para a mídia, mas não é o jogo real”, disse ele à rede Fox Business Network.

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