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Solução de impasse sobre marca Klabin melhoraria a transparência da empresa

09 abr 2020, 16:06 - atualizado em 09 abr 2020, 16:06
Klabin
Atualmente, a Klabin tem direito de usar as marcas comerciais da sociedade mediante pagamento de royalties para os acionistas controladores (Imagem: Klabin/Reprodução)

A Klabin (KLBN11) anunciou a nova recomendação feita pelo Grupo de Trabalho (GT), responsável pela análise das condições de uso da marca “Klabin”, atualmente detida pela Sogemar (Sociedade Geral de Marcas). Embora a proposta não seja final, a Ágora Investimentos considera isso um passo positivo que pode levar a um acordo bem-sucedido.

Atualmente, a Klabin tem direito de usar as marcas comerciais da sociedade mediante pagamento de royalties para os acionistas controladores. O valor é calculado com base no percentual das vendas líquidas atribuídas aos nomes sob propriedade da Sogemar.

Inclusive, uma proposta de incorporação da empresa no valor de R$ 344 milhões seria avaliada na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de março de 2019, mas a reunião foi cancelada.

Com o auxílio da Kantar Consulting para avaliar o valor da marca Klabin, o GT analisou alternativas para determinar o que acreditava ser o melhor interesse da companhia. A consultoria estimou o valor da marca em R$ 1,1 bilhão. Considerando apenas nomes formalmente licenciados, o valor atribuído aos contratos em vigor seria de R$ 306 milhões.

A aquisição da marca foi vista como a melhor alternativa, e por isso a equipe sugeriu a retomada das negociações entre a Klabin e os acionistas controladores.

“Esse acordo eliminaria, em nossa opinião, um excesso duradouro de governança corporativa, frequentemente questionado pelos investidores”, afirmam os analistas da Ágora, Thiago Lofiego e Luiza Mussi.

Segundo Lofiego e Mussi, resta saber se a nova proposta da Klabin será semelhante à do ano passado. Uma sugestão em potencial poderia atingir R$ 390 milhões.

A recomendação da Ágora para a ação da empresa é de compra, com preço-alvo de R$ 21. A corretora acredita que a Klabin, com a diversificação do portfólio e a flexibilidade operacional, está mais resiliente para enfrentar o cenário atual.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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