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Sombra da Heineken e da inflação faz Santander deixar de recomendar ação da AmBev

23 jun 2021, 9:56 - atualizado em 23 jun 2021, 9:56
Ambev-Cerveja
Por outro lado, os preços mais fortes que o esperado e os ganhos de participação de mercado devem dar uma força para ações da Ambev. (Imagem: Ambev/Divulgação)

O Santander rebaixou a recomendação da Ambev (ABEV3) de compra para neutra após a empresa subir 20% no ano e se aproximar do preço-alvo estabelecido pelo banco, mostra relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

De acordo com o documento, assinado pelos analistas Alan Alanis, Héctor Maya e Pablo de Abiega Urrea, apesar de pontuarem que a empresa continuará inovando, executando com excelência e recuperando a participação de mercado perdida para a Heineken, o rápido aumento da taxa de juros, que pode chegar ao fim do ano com até 7%, deverá prejudicar as operações da companhia.

“Estamos mais cautelosos com a recuperação econômica, especialmente no que diz respeito ao consumo, mesmo de alimentos básicos”, afirmam.

Além disso, há a possibilidade da Heineken encerrar o acordo com a Coca-Cola, que distribui suas cervejas no Brasil.

“Se isso acontecesse, a Heineken evitaria cometer o erro estratégico de deixar de vender sua marca carro-chefe por meio do Sistema Coca-Cola, como fez com tanto sucesso nos últimos anos, intensificando novamente o ambiente competitivo em relação à AmBev”, apontam.

Por outro lado, os preços mais fortes que o esperado e os ganhos de participação de mercado devem dar uma força para as ações da Ambev.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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