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S&P 500 abre em queda com projeções fracas da Meta (FBOK34) e pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA

03 fev 2022, 11:35 - atualizado em 03 fev 2022, 11:46
Meta Facebook Reuters
Ações da Meta, dona do Facebook, despencam nesta quinta-feira (3) (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Illustration)

O S&P 500 registra queda nos primeiros minutos de negociação desta quinta-feira (3), colocando em risco a sequência de ganhos dos últimos quatro pregões.

O índice caía 1,39%, a 4.525,40 pontos, pressionado pelas ações de tecnologia, em especial a Meta, dona do Facebook.

As ações da companhia abriram em queda de mais de 20% após divulgar resultados com previsões de desempenho mais fraco.

No quarto trimestre de 2021, a Meta atingiu receita de US$ 33,6 bilhões, em linha com a expectativa média dos analistas, de acordo com dados da Refinitiv.

A divisão Reality Labs, operação de realidade aumentada e virtual da Meta, teve prejuízo líquido de US$ 10,2 bilhões em 2021, ante montante negativo de US$ 6,6 bilhões no ano anterior.

No entanto, o que não agradou foram as projeções. A Meta afirmou que a receita do atual trimestre deve ficar abaixo das expectativas dos analistas, uma vez que as mudanças promovidas pela Apple para melhorar a privacidade de usuários dificultou os negócios de publicidade digital.

A previsão de faturamento para o primeiro trimestre está entre US$ 27-29 bilhões, contra média de US$ 30,1 bilhões dos analistas.

O Spotify também divulgou seus resultados. Como os da Meta, vieram abaixo do esperado. As ações da empresa de streaming começaram hoje em queda de quase 13%.

Nesta quinta, foram divulgados os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, mostrando queda maior que o esperado na última semana.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego no país caíram em 23 mil, para 238 mil em dado ajustado sazonalmente, de acordo com o Departamento do Trabalho.

Os novos dados sugerem que uma desaceleração esperada do crescimento do emprego em janeiro deve ter sido temporária.

Economistas consultados pela Reuters previam 245 mil pedidos para a última semana.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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