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Taesa vê oportunidades em transmissão de energia e avalia projetos imobiliários

03 dez 2021, 13:19 - atualizado em 03 dez 2021, 13:21
Na área de energia, a Taesa continuará concentrada no segmento de transmissão, explorando três vias de crescimento: leilões, aquisições no mercado secundário e projetos de reforços e melhorias em seus ativos já existentes (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A transmissora Taesa (TAEE11) enxerga “grandes oportunidades” de crescer seu portfólio de ativos, ao mesmo tempo em que estuda entrar em negócios adjacentes à transmissão de energia, como projetos imobiliários, disse nesta sexta-feira o diretor financeiro da companhia, Erik Breyer.

Na área de energia, a Taesa continuará concentrada no segmento de transmissão, explorando três vias de crescimento: leilões, aquisições no mercado secundário e projetos de reforços e melhorias em seus ativos já existentes.

Apesar do maior nível de competição nos últimos certames de transmissão realizados pelo governo, a companhia acredita estar preparada para ser competitiva no leilão de dezembro, complementou o presidente da companhia, André Moreira.

“Não vamos a leilão para ganhar concessão, mas sim para rentabilizar o negócio e dar retorno ao acionista”, comentou, durante evento para investidores.

A transmissora poderá investir em “negócios adjacentes”, como projetos imobiliários, que não alterem a natureza do risco de seu negócio ou que afetem sua geração de caixa, destacou Breyer.

“Não vamos fazer investimento com risco de GSF, risco hidrológico, ou de demanda.”

O diretor financeiro ressaltou ainda que o planejamento estratégico da transmissora não prevê venda de ativos para reciclagem de capital. “Não somos vendedores, somos compradores.”

Questionado sobre perspectivas para pagamento de dividendos, Breyer disse que não comentaria sobre próximas deliberações, mas reiterou o compromisso da Taesa de permanecer uma boa pagadora.

Ainda segundo o diretor financeiro, a Taesa manterá seu foco em crescimento e geração de valor independentemente de eventuais decisões de saída de acionistas.

A Cemig (CMIG4), que integra o bloco de controle da transmissora, pretende alienar sua fatia.

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