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Telemedicina trará economias relevantes para a SulAmérica, afirma BTG

04 jun 2020, 12:12 - atualizado em 04 jun 2020, 12:12
SulAmérica
A performance do segundo trimestre provavelmente será sólida em termos de custo, visto que a companhia se beneficiou do achatamento da curva de covid-19 das classes de média e alta renda alguns meses atrás (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

A telemedicina é uma tendência que veio para ficar, afirmou o BTG Pactual. Durante uma reunião realizada com a SulAmérica (SULA11), executivos da companhia destacaram que o uso desse processo se mostrará como um dos principais resultados da crise.

“Por conta da disseminação da covid-19, a companhia intensificou o uso da telemedicina, seguindo a nova regulamentação (que permite prescrições online). Em fevereiro, a SulAmérica tinha apenas 500 consultas médicas em chamadas de vídeo. Em abril, o número ultrapassou a marca dos 15 mil”, comentaram Samuel Alves e Yan Cesquim, analistas do banco.

Na avaliação de Alves e Cesquim, a telemedicina, combinada com o aumento da plataforma de gestão da SulAmérica, deve trazer economias relevantes. Isso reforça a visão positiva que o BTG tem da empresa, indicando-a como a melhor opção no setor.

Além do valuation atrativo e da fase robusta de ganhos, o banco destacou a venda da divisão de automóveis para a Allianz, que deve ser concluída em algum momento do terceiro trimestre, trazendo um forte yield de 8,5%.

A performance do segundo trimestre provavelmente será sólida em termos de custo, visto que a companhia se beneficiou do achatamento da curva de covid-19 das classes de média e alta renda alguns meses atrás.

A recomendação para o papel é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 48.

Resultados

Atingida pela desvalorização da Bolsa, a SulAmérica reportou queda de 64,3% do lucro líquido no primeiro trimestre de 2020 ante o mesmo intervalo de 2019, encerrando em R$ 79,7 milhões.

Por um lado, a receita operacional atingiu R$ 5,6 bilhões, alta de 7,2% na comparação anual.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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