Tempo real: Ibovespa fecha no maior nível histórico, aos 138 mil pontos, com Vale (VALE) e Petrobras (PETR4); dólar cai a R$ 5,60

Resumo: O Ibovespa (IBOV) saltou quase 3 mil pontos e registrou um “duplo recorde” nesta terça-feira (13). Desaceleração da inflação nos Estados Unidos, valorização das commodities — que impulsionaram os pesos-pesados — e expectativa de fim do ciclo de aperto monetário no Brasil patrocinaram o forte apetite ao risco local.
Hoje (13), o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 138.963,11 pontos, com avanço de 1,76%, em novo recorde. O maior nível até então foi registrado em 28 de agosto, quando o índice encerrou a sessão aos 137.343,96 pontos.
Durante a sessão, o Ibovespa também renovou a máxima histórica intradia aos 139.418,97 pontos. A marca anterior tinha sido registrada em 8 de maio, aos 137.634,57 pontos.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6087, com queda de 1,32% ante o real.
Em destaque, os investidores repercutiram o balanço da Petrobras (PETR4). A estatal registrou lucro líquido de R$ 35,21 bilhões no 1T25, acima da projeções dos analistas.
Já a ata do Copom afirmou que as expectativas seguem desancoradas, o que torna apropriado ter juros elevados por mais tempo.
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) registrou alta de 0,2% em abril, em linha com as expectativas. Já em 12 meses, a inflação subiu para 2,3%, um pouco abaixo da previsão do mercado. O dado consolidou as apostas de corte de 50 pontos-base nos juros pelo Federal Reserve até dezembro, sendo setembro o mês mais provável para o início do afrouxamento monetário.