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Trigo sobe em Chicago diante de um dólar mais fraco e por cobertura de posições vendidas

21 maio 2025, 19:03 - atualizado em 21 maio 2025, 19:03
trigo conab dólar
(Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Os contratos futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos nesta quarta-feira (21), chegando a atingir o maior valor em um mês, em meio ao suporte de um dólar mais fraco e à cobertura de posições vendidas, incentivada por preocupações com a produção, disseram analistas de mercado.

Os ganhos mais fortes foram observados nos mercados de trigo de Minneapolis e Kansas City, em meio a questões sobre danos às safras na China e na Rússia, perspectivas gerais de colheita no Hemisfério Norte e sinais de aumento da demanda global de trigo, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.

O milho subiu para uma máxima de duas semanas, acompanhando o trigo, já que os traders acompanharam de perto o progresso da safra dos EUA, que deve ser colhida neste outono no Hemisfério Norte.

Um dos motivos é que a relação entre os estoques globais de milho e seu uso para o próximo ano comercial deverá ser a mais apertada desde que a seca severa no Meio-Oeste dos EUA devastou os campos em 2012, o que fez com que os preços dos grãos disparassem, disseram os analistas de mercado.

A soja subiu para uma máxima de quase uma semana, apoiada por temores de que as fortes chuvas possam ter prejudicado as plantações de soja na Argentina — o maior exportador de farelo de soja.

“Os fundos estão em uma mentalidade de cobertura de posições vendidas neste momento”, disse Zuzolo.

O contrato de trigo mais ativo fechou em alta de 3,25 centavos, a US$5,4925 por bushel, depois de ter atingido anteriormente US$5,5625, seu maior valor desde 21 de abril.

O contrato subiu 3,2% na terça-feira, com um declínio inesperado nas classificações da safra de trigo dos EUA e relatórios de clima adverso na China e na Rússia, o que desencadeou uma cobertura de posições vendidas por parte dos investidores, depois que os preços atingiram uma mínima de cinco anos na semana passada.

A soja CBOT terminou em alta de 9,75 centavos, a US$ 10,6275 o bushel, e o milho fechou em alta de 6,50 centavos, a US$4,61 o bushel.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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