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Ultrapar: Credit Suisse espera resultado fraco, mas não terrível

11 maio 2020, 15:21 - atualizado em 11 maio 2020, 15:48
Ipiranga Ultrapar UGPA3
Os efeitos do lockdown por conta da covid-19 devem ser apresentados nos resultados, embora não com tanta força, uma vez que os eventos tiveram desdobramento no fim de março (Imagem: YouTube/Canal Ipiranga)

A Ultrapar (UGPA3) reportará nesta quarta-feira (13) o balanço do primeiro trimestre de 2020, e a expectativa do Credit Suisse é de que a companhia divulgue dados sequencialmente fracos por conta da sazonalidade e das perdas de margem da Ipiranga.

“Estimamos um Ebitda consolidado de R$ 731 milhões (-24% na análise trimestral e -7% na comparação ano a ano)”, destaca Regis Cardoso, analista do banco.

Os efeitos das restrições de deslocamento devido à disseminação da covid-19 também devem ser apresentados nos resultados, embora não com tanta força, uma vez que os eventos tiveram desdobramento no fim de março. Segundo o Credit, o impacto substancial deve chegar no segundo trimestre.

Ipiranga

O Ebitda ajustado estimado para a Ipiranga é de R$ 448 milhões, o que representaria uma queda de 36% em relação ao quarto trimestre de 2019 e de 25% ante o primeiro trimestre do ano passado.

O declínio sequencial pode ser associado a diversos fatores, dentre eles a queda das margens e as perdas de inventário. No entanto, ganhos de importação mais altos e margens de substituição maiores compensarão parcialmente a pressão dos indicadores.

Extrafarma
Em relação à Extrafarma, o banco espera que a companhia siga com o fechamento de lojas não rentáveis (Imagem: Facebook/Extrafarma)

Sobre os demais negócios da Ultrapar, o Credit vê desempenhos mistos. O Ebitda da Oxiteno deve subir 11% na comparação trimestral, enquanto os resultados da Ultracargo ficarão em linha com o trimestre passado. Em relação à Extrafarma, o banco espera que a companhia siga com o fechamento de lojas não rentáveis.

Recomendação

O Credit tem recomendação neutra para os papéis da Ultrapar, com preço-alvo em 12 meses de R$ 23.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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