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Veja 2 construtoras que se deram bem em 2022 e 4 cuja casa caiu na Bolsa

26 dez 2022, 12:30 - atualizado em 23 dez 2022, 9:59
construção civil
2022 foi um ano bastante desafiador para a construção civil, setor que viu a maioria das ações derreter no ano (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A taxa de juros (Selic) em patamares altos, a alta da inflação e a pressão nos custos impactaram negativamente a construção civil em 2022.

Com a disparada nos preços de insumos do setor, em especial do aço e de cimento, as construtoras viram suas rentabilidades saírem machucadas a cada fechamento de trimestre.

Os efeitos negativos refletem diretamente no desempenho das ações. Tanto que, das 10 principais empresas do setor listadas na bolsa brasileira, apenas duas fecharão o ano com sinal positivo, por entregarem resultados melhores nos últimos meses.

2 empresas de construção civil se deram bem em 2022

Os números da Cury (CURY3) agradaram tanto o mercado que a ação virou queridinha no segmento de baixa renda – o que refletiu em aumento de liquidez dos papéis, triplicando o montante movimentado.

O bom desempenho operacional e financeiro fez os papéis da construtora e incorporadora dispararem mais de 70% no ano, sendo a maior valorização do setor.

A Direcional (DIRR3), outra empresa bastante recomendada por analistas, acumulou ganhos modestos na comparação com a Cury, com avanço de mais de 20%.

As mudanças no programa Casa Verde e Amarela (CVA), anunciadas no meio do ano, com aumento de subsídios contribuíram, fortemente para o desempenho positivos das construtoras.

A casa caiu para 4 construtoras

Outras companhias do mesmo segmento não conseguiram ter ganhos em meio ao acúmulo de prejuízos trimestre a trimestre, dificuldade em recuperar as perdas durante a pandemia de covid-19, dificuldade com lançamentos e vendas de imóveis, como também com a geração de caixa.

Com isso, os destaques negativos da construção civil foram as ações da Tenda (TEND3), com perdas de mais de 70% no acumulado de 2022; da Gafisa (GFSA3), com tombo de quase 65%.

A Trisul (TRIS3) apresentou uma forte queda de 40% e a MRV (MRVE3) acumulou perdas de 35%, impactada também pela deterioração do cenário externo.

Construtoras como a Eztec (EZTC3), Even (EVEN3) e Cyrela (CYRE3) também fecharam o ano em queda, de mais de 30% as duas primeiras e de mais de 10% a terceira, favorita de bancos e casas de análises no segmento de alto padrão.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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