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Vibra (VBBR3): Entenda a influência da saída do CEO sobre a ação

20 jul 2022, 12:07 - atualizado em 20 jul 2022, 12:07
Vibra
Os papéis da Eletrobras chegaram a subir de maneira forte mais cedo. (Imagem: Linkedin / Vibra Energia)

As ações da Vibra Energia (VBBR3) sobem 3,10%, a R$ 16,63, por volta das 11h30 desta quarta-feira (20), após a empresa anunciar a saída do CEO, Wilson Ferreira Júnior.

Os papéis recuperam uma pequena parte das perdas dos últimos 12 meses, mas ainda acumulam baixa de mais de 40%.

O BTG destaca o desempenho da ação nos últimos meses apesar dos “sólidos” resultados operacionais e financeiros durante o período.

“Achamos que muito desse baixo desempenho veio do aumento de rumores de que Wilson poderia deixar a empresa“, disse o banco em relatório assinado por Thiago Duarte e Pedro Soares.

Ferreira Júnior deveria liderar o reposicionamento da Vibra como uma empresa multienergética.

A notícia de que o executivo vai sair da companhia – e rumores do mercado sugerem que ele vai se juntar à Eletrobras (ELET3) – deixa a Vibra órfã de uma liderança, pontuaram os analistas do BTG.

Os papéis da Eletrobras chegaram a subir de maneira forte mais cedo, mas avançavam 0,72%, a R$ 44,54, no final da manhã.

Ponto de atenção sobre Vibra

Para o BTG, o fato de a Vibra não ter um nome substituto é um ponto a ser monitorado. Como qualquer grande corporation, disse, a Vibra seria “altamente dependente” da força de sua equipe de gestão, “por vezes mais do que do conselho e/ou sua base de acionistas”.

O banco avalia que um nome forte para o cargo de CEO é crucial para o sucesso da companhia. “Estamos ansiosos para saber qual é o plano para a Vibra agora”, afirma.

O BTG vê a ação da companhia negociada a um P/L (preço sobre lucro) de 10 vezes em 2023, “o que até certo ponto parece incorporar a renúncia de Wilson e os riscos de execução do negócio”.

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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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